Gabriela Nasser

Você gostaria de ajudar a quem precisa com uma cesta básica ou um kit de limpeza? O CCDIA está reunindo esforços para dar este atendimento e já tem cerca da metade do valor necessário. Dos R$ 8.010,00 que precisam, conseguiram R$ 4.471,22.  Seguem os dados bancários: Banco Itaú, agência 0059, conta corrente 02280-6, CNPJ 39.174.883/0001-91, em nome do CCDIA.

Uma sorte melhor, crescimento escolar, educação cidadã, preparo para uma vida de êxitos  no mercado de trabalho. Tudo isto faz parte da visão e rotina de esforços da equipe CCDIA  – Centro de Cooperação para o Desenvolvimento da Infância e  Adolescência,  fundado pelo Profº. Dr. Altair Souza de Assis. A instituição social tem atendimento voltado para alunos do ensino público, com ênfase em reforço escolar, o que deixou cerca de 2.600 crianças capacitadas para serem aprovadas com louvor no ano letivo, em 27 anos de empenho, com trabalhos desenvolvidos nas bases do Centro de Niterói  e Itaboraí.

O local aceita cooperação voluntária presencial ou on-line nas seguintes áreas: reforço escolar de todas as matérias do ensino fundamental, informática, ensino de idiomas, música e teatro, culinária e alimentação, contação de história e biblioteca, esportes, oficinas de educação ambiental, apoio psicológico, médico e dentário, assistência social, doação de material, construção e reformas, palestras informativas, captação de recursos, marketing e na comunicação divulgando o CCDIA nas redes sociais.

Entre as prioridades do CCDIA está o combate à evasão escolar no ensino fundamental! Os matriculados são crianças de 08 a 12 anos, oriundos das escolas municipais. Desde 1991, o CCDIA previne o abandono escolar, acompanhando-as diariamente em suas tarefas escolares, num horário alternativo ao da escola. Segue o depoimento de um ex-aluno:“ A dura realidade é que o mundo não favorece a todas as pessoas. E, os menos favorecidos, tendem a ir para um caminho não correto. Eu sou grato por ter ocupado o meu tempo com bons ensinamentos no CCDIA. Grato mesmo!”, anuncia  Thiago Luiz Chagas, mais um caso bem sucedido.

A instituição foi criada em 1991 pelo Profº. Dr. Altair Souza de Assis – Físico,  Doutor em Ciências pela UNICAMP, e Professor Titular do Departamento de Matemática Aplicada da UFF, e amigos. O fundador  também é um caso de sucesso na educação, pois venceu as adversidades econômicas do Brasil, alcançando reconhecimento internacional.

O CCDIA serviu, também, como campo de treinamento e desenvolvimento de teses, monografias e TCCs para alunos da UFF, Universo e Universität Leipzig – Alemanha, sendo eficiente como  incubadora de projetos e Instituições como o IDE no Mato Grosso do Sul e o Oficina do Saber da UFF.

 

A medida visa diagnosticar precocemente intercorrências e evitar reinternações

 

A teleconferência chegou ao setor da saúde e já reúne resultados de eficiência. Para detectar, de forma precoce, possíveis complicações da Covid-19 após a alta hospitalar e aumentar a segurança dos pacientes e seus familares, o Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) criou o projeto Teleorientação Pós-alta Covid-19. Já são mais de 200 portadores da infecção alcançados em domicílio. Na prática, um médico exclusivo monitora, frequentemente, esses pacientes por meio de consultas por telefone ou videoconferência.  De todos os pacientes do projeto, apenas quatro precisaram retornar ao hospital, os demais casos foram esclarecidos por intermédio da teleorientação.

 

Segundo a médica Camila Barbio Velasco, coordenadora do projeto, esses pacientes apresentam muita insegurança e dúvidas ao sair do hospital e retornar para o convívio familiar.

 

“Com esse atendimento diferenciado, conseguimos acolher o paciente e evitar reinternações, pois, desse modo, somos capazes de diagnosticar precocemente possíveis intercorrências”, esclarece a médica.

 

O Sr. Frank Larruba Shih, filho de uma idosa que ficou internada por sete dias pela infecção do Covid-19, comemorou o projeto: “…a iniciativa do acompanhamento pós alta me surpreendeu. Isto porque nunca tinha visto essa modalidade de serviço antes. Além de humanizar o atendimento, o serviço permitiu esclarecer dúvidas e obter orientações muito importantes para a fase de convalescimento da minha mãe”

 

A teleorientação do CHN já está sendo aplicada aos pacientes portadores de doenças do coração e, em breve, será adotada na pediatria.

 

 

A Comissão de Assistência às Vítimas de Violência Doméstica da OAB Niterói, presidida por Eliana Barboza, apoia a campanha “Sinal Vermelho”, lançada no dia 10 de junho, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que tem como foco ajudar mulheres em situação de violência doméstica a pedirem ajuda nas farmácias e drogarias do país.

 Muitas mulheres se encontram nessa situação e a Campanha busca oferecer um canal silencioso, para que sejam ajudadas. O protocolo é relativamente simples, exigindo apenas dois gestos: a vítima mostra para o atendente na farmácia o X em uma das suas mãos, que pode ser desenhado com caneta, pilot ou batom, e o atendente da farmácia deverá ligar, imediatamente, para o 190 e reportar a situação que será de forma anônima.

“A ideia dessa campanha é priorizar a denúncia silenciosa, para que a mulher em situação de violência, que já está presa em casa por conta do isolamento ou teve seu celular escondido ou destruído pelo agressor, sem conseguir se comunicar com a família e amigos para auxiliá-la, possa em uma rápida ida à farmácia pedir ajuda de forma silenciosa”, explica Eliana Barboza.

Como forma de incentivar a divulgação da campanha, as integrantes da Comissão: Cione Lopes de Figueiredo, Jane Louise Rodrigues Souza, Paola Campos de Oliveira Lima, a colaboradora Cintia Gripp de Azevedo e a convidada Leticia Aguiar Meira Fontes participaram da foto com um X vermelho na mão, ratificando o compromisso com a iniciativa.

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O Teatro Popular Oscar Niemeyer encerra o mês de junho com mais uma de suas programações virtuais. Dia 28, às 20h, o “Sarau dos Outros” apresenta um coletivo de artes multimídia, com muita música, dança e poesia no Facebook e no IGTV do teatro (@teatroniemeyer).

 

Nesta última edição de junho, a programação reúne quatro feras: Thomaz Baldow – voz e viola -, Zé salvador – arte de cordéis -, Emilson – voz e cavaquinho -, Felipe Travassos – dança, finalizando a série “Criatividade em Quarentena?”, que, por meio de programas, cria uma conversa sobre a produção criativa no período de pandemia.

 

O “Sarau dos Outros” reúne artistas de rua, dançarinos, grupos de teatro, músicos e poetas há mais de 4 anos, oferecendo, assim, as mais diversas manifestações culturais de forma acessível a todos, tendo agora a sua versão virtual.

 

 

28 DE JUNHO

Thomaz Baldow (Voz e Viola) – Já lançou dois discos : Pretérito Informal (2014) e Divera (2018), ambos com selos independentes. Violonista, baixista, cantor e compositor, Thomaz se afirma com a definição não-formal de “regional metropolitano”, em que o cantar das coisas simples do interior se misturam com a energia e movimento da unidade metropolitana.

 

Zé Salvador (Cordel) – É Poeta trovador, cordelista, sonetista, contista. Está vice-presidente da UBT Sessão São Gonçalo 2019-2020. Possui algumas medalhas de concursos de trovas e outras de poesia e cordel. Recebeu o troféu Arte em Movimento 2019. Figura em 48 antologias, tem um livro de Sonetos e 55 cordéis já publicados. Entre eles, o cordel (Mochila que guarda medos), que ganhou o primeiro lugar dado pela Biblioteca Annita Porto Martins – Rio.

 

Emilson (Voz e Cavaquinho) – Estudou acordeão aos 11 anos e aprendeu sozinho cavaquinho, violão, ukulele. Estudou Engenharia Mecânica no ITA, trabalhou como office boy em São Paulo e como engenheiro na Petrobrás. Já morou em São Sebastião, S. José dos Campos, Rio, Natal, Aracaju. Fortaleza, Campinas, Araraquara, São Paulo e Niterói.

 

Felipe Travassos – bailarino e coreógrafo, iniciou seus estudos na arte aos 13 anos e começou a lecionar dança pelo Centro de Dança Niterói (CDN) em 2012. Licenciado pelo Sindicato dos Profissionais da Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ), em 2008 (Dança Show), e, em 2011 (Jazz). Durante sua trajetória, foi premiado em diversos festivais pelo território nacional e participou de grandes eventos artistico-culturais, entre eles “Spettacolo” a convite da Universidade Federal Fluminense (Uff), em 2013. Trabalhou em emissoras televisivas, como Rede Globo e Rede Record em novelas e programas de auditório.

 

 

 

Formato: Vídeo

 

 

Mais do que nunca – em virtude da quarentena da pandemia do Covid-19 – tem surgido a necessidade de se digitalizar na vida pessoal e profissional. E é nesta hora que a figura do especialista em marketing digital está em alta, sendo uma peça inerente à sobrevivência de grandes e pequenos negócios. Pensando nisto, conversamos com o especialista Renan Perez, que há 15 anos reúne experiências no setor, formado pela ESPM. Renan também desenvolve  web com conceitos modernos e atuais.

Divulgar e comprar pela internet já é uma realidade até do pequeno comerciante da esquina e sites são um espaço que todo empreendedor precisa ter. Porém, quase ninguém sabe utilizar as ferramentas adequadas neste ambiente virtual. Google Analytics, Seo, WordPress para construção de sites, Leads, newsletter, e-mail marketing fazem parte, ainda, de um idioma desconhecido à maioria. “(…) aprender ensinando a desenvolver habilidades usando a tecnologia é em si mesmo o melhor caminho para o aprendizado de toda a humanidade”, discorre Renan Perez numa reflexão sobre o seu setor.

A aceleração da corrida pela digitalização tomou um lugar de honra com o isolamento social no mundo.“Com a crise, temos sempre que nos reinventar para gerar oportunidades. O digital ajuda o físico, mas o digital sozinho, sem o físico, não adianta nada”, alerta o consultor, chamando a atenção para importância de se oferecer um serviço de qualidade aliado à aplicação do mkt digital.

 

Em ano eleitoral, ainda diante de uma possível nova data para as eleições, Perez destaca a flexibilidade do marketing digital e o seu ambiente vasto de oportunidades para o profissional da área que se atualiza. “ O Brasil é o quarto país do mundo em acesso a internet e o segundo em numero de dispositivos móveis – temos 1,5 aparelhos de celular por pessoa. O profissional de tecnologia e marketing digital tem um campo enorme para se desenvolver e atender a necessidades que surgem diariamente”, comenta.

Sobre o cenário deste negócio fundamental no momento completa:“Difícil prever o futuro. O futuro acontece já! A evolução é mais rápida! Saber tudo não faz o profissional melhor, mesmo um full-satck developer ou um sênior em marketing digital, que aprende e estuda todos os dias pra se manter atualizado. Além do conhecimento profissional, a experiência é mãe. Faça tudo o que puder e faça logo,o feito é melhor que o perfeito, aprenda e ensine compartilhando seu conhecimento com outros”, finaliza o consultor.

Renan Perez é conhecido pela vasta cultura para se habilitar empreendimentos virtuais, tendo dado aula e formado diversos profissionais para o segmento. Ele  está disponível para contatos pelo e-mail contato@renanperez.com.br.

 

Repensando a prática de exercícios físicos e nutrição durante a quarentena, a nutricionista Amanda Costa, lidera o projeto virtual “ Manda Costa Convida”, série de lives, com a segunda edição marcada para o dia 4 de julho, às 16h, no  Instagram -@mandacostafitness e Youtube -https://www.youtube.com/channel/UCgy5reEPz8rI0-aK2WPQfHw

Na ocasião, entrevistará  a atleta, coach, educadora física Alessandra Pinheiro. O quadro faz parte do evento on line “ Nutri Saúde e Força”, realizado em estúdio, e tem o patrocínio da Viderma, 3Corações, Equalivi e MaxiNutri.

 

O tema será abordado de modo didático, visando promover mais conhecimento aos usuários e interessados, desmitificando a suplementação proteica e promovendo uma tomada de decisão consciente, baseada em evidências científicas.  As participantes também responderão perguntas enviadas pelo público, de forma que a relação entre suplementação de proteína e treinamento de força  fiquem esclarecidos para a audiência, que nesse momento passou a treinar em casa, em grande parte.

O “NUTRI SAÚDE E FORÇA” teve, em sua primeira edição, no “Manda Costa Convida”, o tema SUPLEMENTAÇÃO DE PROTEÍNA NA QUARENTENA, escolhido de maneira cuidadosa para esclarecer as principais dúvidas sobre a utilização de suplementos proteicos durante o isolamento social. A primeira live também foi comandada pela Profa. Amanda Costa / RJ (Educadora Física, especialista em treinamento de força, doutoranda em Ensino de Ciências e Química, e graduanda em Nutrição), quando entrevistou a Dra. Letícia Azen (doutora em Ciências Nutricionais, mestre em Ciência da Motricidade Humana, especialista em Nutrição em Esportes e pós-graduada em Fisiologia do Exercício).

 

O projeto é uma realização da Believe Promoções e Eventos. Sobre a primeira live, a produtora-executiva Raquel Miranda ficou satisfeita com o sucesso da edição e promete que os próximos encontros serão surpreendentes. “Alcançamos nosso objetivo nessa estréia. Mostramos a necessidade de se considerar a individualidade biológica também no consumo de proteínas, sendo importante buscar orientação de fontes seguras, assim como o acompanhamento profissional”, completou.

 

SERVIÇO:

EVENTO: NUTRI, SAÚDE E FORÇA

DIA: 4 de julho

HORA: às 16h

PÁGINA: no  Instagram -@mandacostafitness – e Youtube -https://www.youtube.com/channel/UCgy5reEPz8rI0-aK2WPQfHw.

 

O Ifec – Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência, presidido pelo Professor Doutor Raymundo Stelling, completou 18 anos no dia 17 de junho de 2020. Marcando a data, que está sendo celebrada com as devidas adaptações, em plena pandemia do Coronavírus, o instituto lança o seu canal no Youtube, que ao lado da Rádio Ifec, levará informação relevante, com vasto conteúdo educativo, não só para a cidade de Niterói e Estado do Rio de Janeiro, mas para todo o mundo. Vale destacar que o instituto é parceiro da Onu, entre muitas outras instituições governamentais ou não, e gera trabalhos de interesses para todas as nações.

Segundo o Professor Doutor Raymundo Stelling, entre os pilares do Ifec, estão: “ a construção de uma sociedade mais humana e democrática, com observância dos direitos e da igualdade de oportunidade para todos, tendo sempre como norte, os fundamentos da fé e serviço para o próximo, sobretudo os mais necessitados, bem como ações e projetos objetivando a proteção e a defesa da fauna, flora e ambiente natural”, revela.

O instituto desde 2002 se preocupa em fornecer preparação de alunos de diversas classes sociais para melhor servir no mercado de trabalho, além de capacitar o cidadão sobre seus direitos e deveres. Entre suas pastas, estão os projetos de responsabilidade Sócio-ambiental, Comunitário, Projeto Mídia, Reciclagem para Geração de Renda, Capacitação Tecnológica – uma parceria com a Claro –, o Cegonhas de Luz – que é desenvolvido junto ao Craas da Prefeitura Municipal de Niterói e o programa Voz da Cidadania, da Rádio Ifec, que  traz orientação sobre temas do dia-a-dia, como educação, saúde, beleza, bem-estar, direitos e deveres, segurança, lazer e  alimentação saudável, principalmente.

Em 2015, o Ifec foi reconhecido pelo  Governo Federal como Entidade Filantrópica, tornando-se detentor do Título Federal Cebas. Ao longo de sua trajetória, soma a conquista de diversas moções e ofícios de reconhecimento. Recebeu do Ministério da Justiça o Título de Utilidade Pública Federal e possui inscrição no CNEA, Conselho Nacional de Entidades Ambientais de Utilidade Pública, além do Título de Utilidade Pública Municipal, concedido pela Câmara Municipal de Niterói, cidade onde se encontra a sede administrativa da instituição.

Medo de infecção pelo Covid-19 trouxe queda em tratamentos médicos diversos, segundo CHN.

 

Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Niterói, faltam apenas 0,2% para se alcançar o estágio Amarelo 2, alerta máximo, com previsão do retorno de muitas atividades na cidade já no dia 22 de junho.  Informações do Complexo Hospitalar de Niterói, CHN, que tem como chefe da internação o médico clínico Vitor Dominato, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 70% das mortes por Covid-19 no país têm relação com as comorbidades advindas de doenças crônicas, em pessoas com uma alimentação não saudável, inseridas no tabagismo, alcoolismo e  sedentarismo, em quadros de hipertensão,  diabetes e doenças neoplásicas – como o câncer – e as patologias cerebrovasculares, como os AVCs.

 

De acordo com o dr. Felipe Ribeiro, coordenador do Centro Integrado de Soluções Médicas do CHN, as doenças crônicas mais negligenciadas pela sociedade costumam ser as mais prevalentes e silenciosas – especialmente a hipertensão e o diabetes. “Muitas vezes, essas condições só começam a chamar a atenção do paciente quando já causaram danos no organismo, podendo ser irreversíveis.”, explica.

 

“Por causa desses sucessivos danos ao organismo causados por essas doenças, o paciente passa a perder qualidade de vida ao longo do tempo e se torna vulnerável e mais frágil, seja pela doença em si, seja pela não aderência ao tratamento ou mesmo pelos obstáculos enfrentados. Em alguns casos, a falta de freqüência nos consultórios médicos dificulta a cura de doenças, como os cânceres de cólon e de intestino. Por isso, é essencial manter o acompanhamento médico para condições crônicas durante a pandemia. Trata-se de minimizar riscos”, acrescenta.

 

Na contramão das recomendações de especialistas, profissionais e instituições têm reportado uma considerável queda em atendimentos médicos desde os primeiros casos da Covid-19 no país. Dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia Intervencionista, por exemplo, apontam um declínio de mais de 50% de consultas médicas e cirurgias em comparação com o mesmo período no ano anterior.

 

Ainda que os riscos sejam consideráveis, diversos pacientes com doenças crônicas deixaram de sair de casa integralmente pelo medo da infecção pelo novo coronavírus. “Temos ciência, por exemplo, de que portadores de insuficiência renal crônica não têm comparecido à hemodiálise por medo; hipertensos e diabéticos não têm ido mais à farmácia. É importante que as autoridades médicas conscientizem a população de que há maneiras alternativas para deixar o acompanhamento da saúde em dia”, comenta.

 

Felipe também ressalta que o abandono ao tratamento dos pacientes com doenças crônicas pode transformar quadros leves em graves. “Mais de 80% dos casos são brandos ou assintomáticos. Ainda assim, em algumas ocasiões, um quadro infeccioso em um paciente com uma doença descompensada traz grandes riscos. Temos visto, nas últimas semanas, pacientes cuja infecção por covid-19 se tornou grave justamente por causa da doença de base não estar sendo acompanhada e a não aderência ao uso de medicações”.

 

Segundo o médico, a exceção para a obrigatoriedade do atendimento continuado se aplica aos tratamentos que causem impacto direto na imunidade. Em virtude da pandemia, o uso de imunossupressores, como no caso dos medicamentos quimioterápicos, precisa ser repensado, levando o cenário atual em consideração. É necessário haver zelo e cuidado na orientação do paciente.

 

“A equipe do CHN adotou algumas medidas para evitar essa evasão. Dentre elas, é preciso destacar a divisão do hospital em duas zonas distintas, em que algumas instalações e equipamentos foram separados exclusivamente em dois prédios para pacientes com sintomas respiratórios e suspeita de Covid e três torres para atendimento das doenças crônicas e emergências não Covid (adulto e pediátrico).

 

“Também estamos disponibilizando canais de telemedicina para mantermos o acompanhamento dos portadores de doenças crônicas. Médicos e equipes de saúde são testados regularmente e os pacientes têm sido testados nos centros cirúrgicos antes da internação. Por fim, usamos todas as nossas mídias para disseminar informações confiáveis e seguras, o que ajuda a reduzir a ansiedade motivada pela insegurança.”