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Maria Eduarda Boabaid
A exposição “Derrama e Queima”, da artista plástica catarinense Maria Eduarda Boabaid tem agitado o Centro Cultural Correios RJ, com obras em acrílico sobre tela, transformando palavras em sentimentos, usando cores viscerais, reais, intensas e profundas, mostrando que a arte é ressignificação e expressão de vida.
Seu processo criativo começa em suas emoções e percepções, passam pela espátula e renascem nas telas, improváveis de serem decifradas com palavras mas repletas de mensagens e ideias, que encantam e conversam com o observador. A artista plástica de 24 anos já possui um currículo de peso, com exposições inclusive no exterior, como Nova York, Roma, Finlândia, Paris (Louvre) e Bruxelas. Também possui trabalhos em galerias e coleções particulares.
“Arte para mim, é expressão. É deixar os sentimentos falarem por nós. Vivemos em um mundo que teme e foge da vulnerabilidade, mas é através dela, e somente dela, que conseguimos nos conectar profundamente com os outros seres humanos. A arte é uma vulnerabilidade compartilhada, podendo acontecer de diversas maneiras”, explica Maria Eduarda Boabaid, que promete ser a nova promessa da arte abstrata.
O artista conceitual Otamy apresenta a exposição “Portas e Portais, Espaço – Tempo – Infinito, onde o título da mostra é uma metáfora, uma provocação, trazendo a porta não apenas como objeto, mas como conexão, vínculo, passagem, como elemento que pode simbolizar aberturas e finalizações, começos e despedidas. Ou mais além, a porta como eixo conceitual que consolida em si, como matéria, objeto e arquitetura, a delicada concisão que une dois movimentos supostamente díspares: abrir e fechar. O artista traz nas peças temas como fome e preconceito, esperança e relações humanas.
Otamy encontrou, em objetos simples do dia a dia, o caminho para expressar de forma particular, porém com clareza, a realidade. Ele busca, nessa mostra individual, o questionamento do objeto, do espaço e das linguagens artísticas tradicionais, visando à invenção de novas poéticas. Desde suas primeiras pesquisas, quando elabora um desenho, ele está discutindo o objeto, ressignificando portas, janelas, frigideiras e tantos outros objetos urbanos pertencentes ao universo popular. Nesse processo que marca seu trabalho, discute as diversas possibilidades de linguagens plásticas e o próprio fazer artístico.
A Tartaglia Arte foi fundada em 1950 como um estúdio de pintura pelo artista Piero Tartaglia, então conhecido como Piery. Após alguns anos, criou um ponto de referência e encontro cultural com outros artistas e jovens talentos onde, sob a orientação do Mestre, desenvolveram seu estilo pessoal. A paixão avassaladora de Tartaglia pela expressão pictórica com explosões de cor pura e contrastes violentos que tornam a tela viva, deu vida à Escola do Disgregacionismo. Posteriormente fundou as Galerias, para exposição permanente de seus trabalhos e os de seus alunos, e que hoje são dirigidas pelo filho Riccardo.
O amor pela arte e uma visão cultural ampla são as peculiaridades deste grande artista, e representam sua herança moral e espiritual. Herança que continua sendo representada por Riccardo Tartaglia, que trabalha com a mesma seriedade e tenacidade na propagação da arte, através de exposições e eventos internacionais. Mas tudo com a assinatura de Riccardo Tartaglia e Regina Nobrez (Membro da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro e Embaixatriz Cultural com Honoris Causa, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina – Honra da Arte de Florianópolis), o que confere um atestado de credibilidade e sensibilidade criativa.
Site: tartagliaarte.org
Classificação: livre



