No isolamento social, a rotina da casa se mistura entre afazeres domésticos, trabalho e lazer. Nesse turbilhão vivido por boa parte da população, os animais domésticos acabam com suas rotinas alteradas. Os gatos – que são animais mais territorialistas e têm rotina muito bem definida por sua própria natureza – podem sofrer ainda mais. O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Anhanguera de Niterói, Adolfo Barreto, elencou mudanças de hábitos dos gatos que podem ocorrer neste momento de pandemia e dá dicas importantes aos tutores.
O gato é um animal que gosta de rotina. Portanto, eles acordam, brincam, se alimentam e dormem normalmente nos mesmos horários. “Em alguns casos, o local onde o gato dormia no meio da tarde, por exemplo, é onde o tutor está trabalhando agora, além disso a casa ficou muito mais movimentada: o animal antes ficava no silêncio e agora precisa enfrentar uma movimentação, crianças que não estão indo para a escola, tudo isso pode fazer com que o animal se sinta estressado”, explica Adolfo.
Uma das formas que os gatos podem usar para demonstrar que estão estressados é se escondendo. Geralmente debaixo de um móvel, dentro do guarda-roupa, onde ninguém vai ficar incomodando ele com facilidade. Outro sinal que o gato pode apresentar é a agressividade, mesmo para os animais mais dóceis. “O gato tolera que você o aperte uma vez, duas, mas vai chegar uma hora que ele vai morder, arranhar, como uma forma de defesa”, complementa o docente.
A melhor forma de contribuir para que seu gato fique tranqüilo é tentando manter sua rotina. De manhã, se estão mais agitados – geralmente acordam e ficam correndo – é a hora de dar um carinho, brincar, respeitando o momento do felino. “Quando o animal estiver dormindo, relaxado, evite mexer com ele ou tentar acordá-lo, porque isso o incomoda. Uma dica é colocá-lo num local que se sinta abrigado, onde não tenha muito barulho e gente passando. Hoje em dia existe também os feromônios sintéticos, que podem ser utilizados no ambiente para transmitir ao gato a sensação que o ambiente é seguro” completa.
É esperado que o gato tenha alterações de comportamento com a mudança de rotina, mas se o dono observar que se perpetuam por alguns dias, o ideal é levar ao médico veterinário para que seja investigado se pode haver alguma doença que deva ser tratada.
Se você é estudante, na iminência de escrever algum trabalho acadêmico, médico ou pesquisador visando publicações científicas ou trabalha na área de comunicação em geral, não pode perder essa chance! A equipe do acervo da Biblioteca Parque de Niterói, vai publicar uma lista com os erros mais freqüentes das Normas Técnicas Brasileiras, convencionadas pela ABTN. A programação será no dia 28 de julho, às 16h, na página do Instagram @bibliotecaniteroi e faz parte do projeto Conecta Leitor.
Certamente você já leu um livro (escolar/literatura), artigo ou reportagem escritos com as normas da ABTN. Estas regras são amplamente utilizadas pelas instituições do Brasil. Por isso, todo cidadão brasileiro deve conhecer. As diretrizes convencionadas possuem uma grande importância para produção acadêmica ou científica, pois garante uma estrutura uniforme dos trabalhos, fazendo com que uma produção criada na região sul seja bem entendida em todo o país, bem como toda comunidade pertinente ao segmento da publicação. A lista de normas da ABTN é bastante extensa. Pra conhecê-la a fundo é preciso consultar freqüentemente a NBR específica.
A municipalização da Biblioteca Parque de Niterói foi assinada pelo prefeito Rodrigo Neves em 2017, quando o Estado do Rio de Janeiro precisou fazer drásticos cortes nas despesas. O espaço é patrimônio histórico e referência para a pesquisa, arte e conhecimento. Atualmente, é administrada pela Fundação de Arte de Niterói e Secretaria de Cultura de Niterói. Oferece atendimento multilinguagens e atividades culturais diversas, como a reunião de imortais da Academia Fluminense de Letras, que tem como presidente Waldenir de Bragança, além de contar com os acadêmicos Mário Sousa, José Haddad, Andréa Ladislau e outros ícones da produção literária no Rio de Janeiro.
Estabelecimentos poderão funcionar respeitando regras de higiene e distanciamento social.
Hoje, academias e bares do município de Niterói poderão retomar suas atividades, dentro do Plano de Transição Gradual para um Novo Normal. As academias funcionarão entre 6h e 21h, de segunda a sexta-feira, e de 7h às 14h aos sábados. Os bares terão autorização para abrir entre 11h e 23h, incluindo sábados, domingos e feriados. Sempre cumprindo todos os protocolos de higiene e distanciamento social determinados pela Prefeitura de Niterói.
As academias de ginástica poderão ter ocupação máxima de 50% a cada 9 metros quadrados por pessoa, para garantir o distanciamento mínimo de 2 metros. Na entrada, será obrigatório a disponibilização de tapetes sanitizantes para higienização das solas dos calçados, álcool em gel para higienização da mãos e aferição de temperatura. Todos os ambientes deverão exibir cartazes informativos sobre a lotação máxima permitida. Os aparelhos de ginástica deverão ser higienizados com álcool 70% e papel toalha a cada uso. Os banheiros não poderão ser usados para banho. A partir de 1º de agosto, começa a segunda fase, quando será permitida a ocupação de 30% dos espaços e aulas coletivas; só aí estará liberado o uso da piscina, com regras específicas também para liberação dos chuveiros para banho, para usuários das piscinas. Todas as regras e protocolos sanitários serão publicados no Diário Oficial do Município.
O espaço interno dos bares deverá ser organizado com mesas com distanciamento de dois metros e a taxa de ocupação deve respeitar o limite de 50% de número total de mesas. Não será permitida a movimentação de mesas. Balcões compartilhados deverão ser interditados e não será permitido o consumo em pé. O uso de máscara também é obrigatório. Elas só poderão ser retiradas pelos clientes que estiverem nas mesas. Deverão disponibilizar álcool a 70% para o público e os colaboradores, em locais estratégicos e de fácil acesso, fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) aos colaboradores, além de checar a temperatura dos que ingressarem no estabelecimento. Se o termômetro marcar acima de 37,2° ou a pessoa mostrar sintomas de gripe, será orientado a buscar ajuda médica. Funcionários positivos de Covid-19 ou com sintomas de síndrome gripal deverão cumprir isolamento domiciliar de 14 dias a contar do início dos sintomas.
“O esforço da Prefeitura e dos moradores de Niterói tem dado resultado e conseguimos, mantendo o Plano de Transição, seguir uma trajetória de melhora dos indicadores da epidemia. Nossa retaguarda hospitalar exclusiva para a Covid-19, na rede pública e particular, tem ocupação menor de 30%. E os testes realizados na população permitem que os profissionais de saúde acompanhem de perto a curva da epidemia, garantindo assim que a retomada das atividades aconteça de forma segura, com muito cuidado com a vida”, afirma o secretário de Saúde, Rodrigo Oliveira.
Já começou a luta para a entrega da próxima semana! É isso mesmo! O ritmo do projeto Cestas das Sextas, liderado por Mônica Figueiredo, é a toque de caixa! O coletivo visa distribuir 50 cestas básicas, 100 máscaras de algodão duplas, 50 sacos de torrada, 120 pães para diversas comunidades carentes de Niterói. A última entrega foi no Maceió, de onde a benemérita gravou um agradecimento animador, na 15ª edição da iniciativa. Já alcançaram as comunidades do Souza, Grota e Igrejinha, entre outras, em um tour de responsabilidade social, diante da fome, que fala mais alto. Corra que dá tempo de participar!!! Contatos para doações pelo Instagram @cestasdassextas ou pelos telefones (21)99430-9833 e (21) 97017-4627.
Antes de começar as entregas, Mônica Figueiredo explica que o Cesta das Sextas trata-se de um trabalho de fomento, apenas. E reúne amigos voluntários, muitos de empresas particulares, dando sinais de que o cidadão está mais consciente em relação à necessidade da população de baixa renda, neste momento de combate à pandemia. A equipe do projeto é comumente recebida com olhares de esperança e permanecem duas semanas em cada comunidade. Uma cesta básica, com kit de higiene, custa R$78,00. Os itens são calculados para que durem cerca de um mês em cada casa beneficiada. Vale destacar o caso de um menino, com cerca de 5 anos, assistido, na comunidade da Grota. Estava em estado de vulnerabilidade social. Chorava de fome. Ganhou um pacote de frutas e suas lágrimas foram enxugadas e a fome saciada.
Mônica Figueiredo é proprietária da Tauil Sublimação, que faz painéis com sensação de realidade visual para servirem de fundo decorativo em mesas de bolos, lojas, etc. Durante muitos anos produziu algumas das grandes festas de debutantes de Niterói, além de casamentos e formaturas. É cerimonialista com trabalhos reconhecidos no Rio e em Niterói. Também trabalhou com roupas importadas, como pioneira de um tempo de globalização da moda prêt-à-porter mundial, década de 90, quando importava, basicamente dos EUA, as principais tendências e fornecia à sociedade Leste-Fluminense.
Hoje é dia de assistir pelas redes sociais da Prefeitura de Niterói o 1º Encontro Nictheroy Cine Drive-in de Veículos Antigos, com início marcado para às 16h e transmissão pela página virtual facebook.com/PrefeituraMunicipaldeNiteroi/ , além do canal virtual do Nictheroy Clube Veículos Antigos (NVCA). O evento é fechado para os colecionadores, com a participação de até 150 carros e será realizado no Caminho Niemeyer. Vai proporcionar, além do espetáculo dos carros antigos, música e filme. Às 15h30, os modelos terão parada no estacionamento do Catamarã Charitas, seguido de um animado desfile pela orla da zona sul, até o Drive In. Às 16h será a chegada dos modelos automobilísticos mais incríveis; 16h30 começa o show da banda Bloody Mary; e, às 18h, não poderia ser diferente, será exibido o filme “Rush – No Limite da Emoção”, que conta uma história sobre carros. Vale pegar carona com o pai daquele amigo que tem carro antigo e participar in loco, no banco do carona.
A banda Bloody Mary é uma das principais no cenário rock’n’roll retrô brasileiro, criada em 2012, em Niterói. Mas, toca todos os outros estilos, sem perder a essência de sua raiz. Então, saiba que virão muitas surpresas na voz de Mariana Oliveira, vocal poderoso e vibrante, numa pegada que vai do rock e blues ao pop, sejam em português ou inglês.
O Nictheroy Clube de Veículos Antigos foi iniciado por três amigos que tinham uma oficina mecânica e entendiam muito de carros antigos, na década de 60, quando Niterói ainda tinha bondes e não chegava a cem mil habitantes. Foi neste cenário que surgiram os primeiro encontros do grupo.
É importante ressaltar que todos os protocolos sanitários serão seguidos. Em tempos de pandemia, cuidados com a saúde também são uma marca nos lugares públicos de Niterói. Os motoristas e passageiros não sairão de seus carros e todos os procedimentos adotados nas sessões do drive-in serão mantidos. O 1º Encontro Nictheroy Cine Drive-in de Veículos Antigos é uma parceria da Secretaria das Culturas e Fundação de Arte de Niterói (FAN), Coordenadoria de Gestão de Eventos (CGE) e Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur) com a Nictheroy Clube Veículos Antigos – NCVA.
Se seus avós têm talento, corre que ainda dá tempo de participar!!! Até o dia 20 de julho a Casa Lisaura Ruas está recebendo vídeos de vovós e vovôs em momentos de expressão de seus dotes artísticos para concurso cultural irá premiar o idoso em seu “ estrelato”. O primeiro lugar será revelado no dia 26 de julho e ganhará um kit de aromaterapia. Candidatos devem enviar seus vídeos declamando, cantando, dançando, desenhando, plantando, costurando, etc, com no máximo dois minutos, para o whatsapp (21) 99966-4509, como nome, idade, cidade do homenageado e dos netos. O prazo de inscrição é somente até a próxima segunda-feira. Os cinco melhores serão publicados nas redes sociais da casa Lisaura Ruas( @casalisauraruas – Instagram e Facebook)
A ideia da campanha é estimular os avós a mostrarem seus talentos e se sentirem envolvidos com a tecnologia. “É também um incentivo para avós e netos comemorarem a data de forma criativa e alegre”, diz Rosangela Gomes, que está à frente da coordenação da casa Lisaura Ruas. O espaço inova com atividades integradas, em especial para o público 50+, que estimulam a vida social com saúde, bem-estar e cultura. Oferece desde encontros de literatura, cinema, beleza a mandalas terapêuticas. E também realiza eventos ligados à cultura em geral.
Quando reabrir, após o isolamento social, a casa retomará as atividades programação variada e muitas novidades. O centro de Convivência fica na Rua Uruguai 89, em Pendotiba, onde morou o casal Lisaura e Carlos Ruas. Ela, falecida, é reconhecida por ter realizado grandes obras sociais na cidade. Ruas é famoso por sua carreira como colunista social. Como fotógrafo, é dono de um acervo de mais de três mil imagens sobre Niterói – vai fazer 93 anos em agosto e, em seu perfil no Facebook, ainda divulga seu precioso trabalho que conta a história da cidade em imagens e artigos.
Nascido na Bolívia e naturalizado brasileiro pelo casamento e depois americano, no final de sua vida, o dentista e cantor de boleros George Patiño, 78 anos, faleceu no último dia 7 de junho nos Estados Unidos por complicações em função da COVID-19.
Nos anos 80 e 90, foi um divulgador incansável do bolero e de canções folclóricas latinas no Rio de Janeiro por meio de seu grupo vocal “Los Latinoamérica-nós”, que se apresentou em muitos lugares da cidade. Em 1996, encerrou suas atividades como dentista e partiu rumo aos Estados Unidos, onde fixou residência e permaneceu até sua morte.
Com objetivo de contar sua trajetória, tendo como pano de fundo grandes clássicos do bolero e como cenário a cidade do Rio de Janeiro, além da Bolívia e dos Estados Unidos, seu filho, o jornalista e produtor cultural George Patiño Jr lançou campanha de financiamento coletivo pela plataforma Kickante (kickante.com.br/boleros-do-mundo). A ideia é, por meio de crowdfunding, levantar R$ 220 mil e assim realizar a empreitada. Também é possível fazer doações do exterior através do sistema pay pal e é possível ainda a doação de pessoas jurídicas.
“Quero fazer um documentário que atinja ao maior número de pessoas. Uma homenagem de um filho para um pai, um resgate de uma relação que se perdeu por 24 anos, mas que seja universal. Também um tributo ao bolero, gênero que está na memória de muitas gerações. As academias de dança de salão, por exemplo, foram muito importantes para a revitalização do gênero”, observa o autor da homenagem, que leva o nome do pai, e que irá assinar a direção, roteiro, pesquisa e fará as entrevistas do documentário.
Além de dentista e cantor de boleros, Patiño também foi ator amador e participou, no Rio, de algumas montagens de musicais originais da Broadway como “The King and I”, “My Fair Lady” e “Guys and Dolls”, entre outros, encenados por um grupo inglês de teatro “The Players”. Foi ainda professor-assistente da Escola de Saúde Pública da Fiocruz, editor da Revista Brasileira de Odontologia, fotógrafo amador e membro da American Society do Rio de Janeiro, associação que congrega americanos expatriados na cidade.
Além do bolero, outra paixão do dentista era a música brasileira. Em especial, o samba-canção e a bossa-nova. Por conta desse amor, sempre com sua filmadora a tiracolo, frequentava shows de artistas como Tom Jobim, Roberto Menescal, Carlos Lyra e Tito Madi. Deste último, precursor da bossa-nova e um dos grandes nomes da música brasileira, ídolo declarado do Rei Roberto Carlos, acabou se tornando amigo.
Ex-integrante do quarteto carioca de música instrumental Maogani e também do grupo de Patiño, oviolonista peruano Sergio Valdeos, 51 anos, hoje residente na Suíça e tocando sua carreira internacional, relembra como começou a amizade do dentista com o cantor Tito Madi: “Íamos a quase todos os shows do Tito e eles acabaram grandes amigos”, relembra Valdeos, que virá ao Brasil em dezembro especialmente para gravar sua participação no documentário. “O George foi uma pessoa muito importante assim que cheguei ao Brasil. Acreditou em mim e me deu a mão”, completa.
O jornalista e correspondente americano Harold Emert, primeiro oboísta da Orquestra Rio Camerata, também sente falta do amigo: “Lembro-me bem de seu entusiasmo com as artes, que ia desde cantar boleros a participar de elencos de shows da broadway no Rio. Em sua casa, no Flamengo, a porta estava sempre aberta para receber amigos, imigrantes e artistas”, pontua.
Formações do grupo vocal “Los Latinoamérica-nós”
George Patiño – voz e percussão
Evanir Carvalho – voz
Sergio Valdeos –violão solo
Roberto Pizarro – violão
Edgar Hamann – violão
Pedro Díaz – violão
Rafael Patiño – percussão
Campanha de Financiamento Coletivo para o doc Boleros do Mundo
A BELEZA DE UMA HOMENAGEM APROXIMOU, AINDA MAIS, NETA E AVÓ, QUE COMPLETOU NOVE DÉCADAS.
O amor que sempre as uniu transformou o sentimento mais secreto em cântico, o céu cinzento num lindo azul, recriando novos laços de afeto. Com isso, eis que surge uma inovação da rotina no contato mais íntimo, agora suavizada pela sensibilizante composição “De Que Tens Medo”, homenagem que ilustra carinho e afeição neste momento vivido pela sempre intensa Moema, que chegou aos 90 anos de uma vida que reúne boas obras e muita elegância.
A jornalista multimídia Christina Fuscaldo merece muita atenção da mídia. Ela compôs a música “ De Que Tens Medo” para sua avó, Moema Fuscaldo, amada pela sociedade de Niterói, diante dos atuais problemas que enfrenta relacionados à memória, com certas falhas, nestes recém completos 90 anos de vida. Moema foi reconhecida como benemérita, ícone da sociedade, integrante cativa da lista das dez mulheres mais elegantes apontadas pelo jornalista Carlos Ruas, personagem de muitas páginas do Rotary Club, como presidente da Casa da Amizade. A canção é doce e mareja os olhos de qualquer um, com simplicidade de forma e versos harmoniosos, que ilustram sentimentos afáveis por uma grande mulher formadora de opinião, presente em importantes acontecimentos do Estado do Rio de Janeiro. O tema virou CD em 2018, e faz parte do álbum “Mundo Ficção”. Pode ser ouvida no site http://chrisfuscaldo.com.br. Moema aniversariou em junho, cercada do carinho da família, numa das melhores clínicas de repouso da cidade, onde é muito bem cuidada.
O estreito relacionamento de Christina com a avó é marcado por algumas passagens, como a viagem a Portugal, quando Moema apresentou à neta a sua família de portuguesa.”Minha avó me levou para conhecer tias e primos dela em Portugal – no Porto e na Serra da Estrela. E também rodamos outros diversos países. Aquela viagem foi a primeira aula de cultura geral que recebi na vida, pois ela adorava explicar as coisas que víamos, que ela já tinha conhecido em outras viagens que havia feito com meu avô. Depois dessa, também fomos ao Peru, Bolívia e Noruega – essas últimas com meu irmão, Carlos Felipe”, conta a jornalista e compositora, que, no próximo mês, lança a segunda edição do seu livro, o “ Discobiografia Mutante”, pela própria editora, Garota FM Books.
Moema Figueiredo Fuscaldo morou a vida quase inteira no bairro de São Francisco. Trabalhou como participante voluntária no Educandário Vista Alegre, que cuida de crianças filhas de hansenianos. Também era figura habitual das colunas sociais. “Adorava dar festas em casa quando meu avô era vivo. Depois, passou a gostar mais de freqüentar festas. De 2015 em diante, começou a ficar um pouco esquecidinha e hoje, aos 90 anos recém-completados, em 12 de junho, continua linda e elegante; mas com o corpo e a mente sucumbindo de pouquinho e pouquinho à ação do tempo”, relata Christininha.
A família Fuscaldo está em preciosas linhas da história da cidade de Niterói, através da receita da massa de Elisabeta Cavalieri, esposa do italiano imigrante Carmine Fuscaldo, produção que ficou famosa com progresso estrondoso que culminou na fábrica A Fuscaldesa, reconhecida em todo o Estado do Rio de Janeiro. Lá, vendiam o macarrão, na empreitada comercial iniciada pelos filhos de D. Elisabeta, Francisco, Vicente e José, inicialmente como ambulantes, ainda meninos, levando os concorridos espaguetes, talharines, fetuccines, etc, de porta em porta, acomodados sobre a cabeça, como bons comerciantes. Hoje, o prédio da antiga fábrica de macarrão é de propriedade da Universo. Mas foi, durante muito tempo, o ambiente do intenso trabalho de vendas de Francisco, Vicente e José, que prosperaram muito – o primeiro, esposo de Moema, pai de Carlos Henrique ( in memorian) e da artesã, pianista e bailarina Cristina, sogro do engenheiro e arquiteto Cornélio Melo, avô de Felipe, irmão de Christininha, que é músico e proprietário de um concorrido estúdio musical, em Icaraí.
Veja o clip da música ” De Quem Tens Medo”, gravado na casa de Moema.
Abaixo, segue o site e Instagram de Christininha, onde se pode saber mais e ouvir outras músicas de seu trabalho autoral.
O isolamento social causado pela pandemia do coronavírus provocou uma mudança severa na rotina das pessoas. Sem poder sair de casa para realizar as atividades diárias, o brasileiro tem enfrentado alterações emocionais e físicas. De acordo com o fisioterapeuta Frederico Barreto, observa-se o surgimento, com maior frequência, de dores musculares, articulares e até ósseas, que podem ser associadas a fatores, como: sedentarismo, postura inadequada no home office ou até mesmo em exercícios realizados de forma errada. “Podemos afirmar que o nosso corpo é uma “máquina” feita para o movimento e, quanto mais parado fica, mais propício estará ao surgimento de dores”, afirma.
Segundo o especialista, o movimento ajuda a melhorar a circulação sanguínea, nutre o organismo, reduz a pressão arterial, fortalece músculos e ossos, além de reduzir o estresse e a ansiedade. Outra questão importante é a postura correta para as atividades. O home office surgiu como alternativa de trabalho para a maioria das pessoas, mas, alguns não possuem local específico para o trabalho e acabam trabalhando com a postura inadequada. Atividades domésticas também podem ser um problema. “Para realizar a limpeza da casa, por exemplo, é necessário manter uma postura adequada e realizar períodos de pausas. Se a pessoa já possuía alguma dor ou problema físico antes deste período, as dores podem ser intensificadas”, explica.
Há também aqueles que não estavam acostumados a fazer atividades físicas e, durante o isolamento social, iniciaram de forma intensa. O resultado são lesões indesejadas. “Os exercícios devem ser realizados de forma orientada e gradual. Há diversas opções para auxiliar as dores físicas, como: exercícios de alongamento, de fortalecimento e também respiratórios. O fisioterapeuta pode identificar e planejar exercícios segundo a necessidade de cada indivíduo, prescrever atividades físicas adequadas para cada indivíduo, além de orientar sobre a postura correta para a realização de cada tarefa”, afirma Dr. Frederico.
O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), por meio da Resolução nº 516, de 20 de março de 2020, permite o atendimento de fisioterapia não presencial por meio de telemedicina. O COFFITO informa ainda que o fisioterapeuta tem autonomia para identificar quais pacientes podem ser atendidos ou acompanhados à distância. Portanto, o profissional da saúde é indispensável para auxiliar na identificação dos sintomas de dor física relacionados ao isolamento social e a melhor forma para o tratamento.
Em meio à pandemia, muitos médicos alertam sobre a manutenção da saúde com alimentação de boa qualidade e exercícios físicos. Mas, como seguir estas recomendações com crianças, as fazendo entender a importância de se alimentarem bem? Pensando em conscientizar o público infantil, a escritora Isa Colli alça mão de um animado protagonista da selva e lança o livro “Luke, o Macaco Atleta”, que visa transmitir, de forma lúdica, boa consciência alimentar aos miúdos. O volume por ser comprado pelo link https://www.collibooks.com/titulos/
O livro fala do simpático bichinho que assume a missão de convencer os outros animais da floresta e os humanos a evitarem comidas gordurosas, causadoras da obesidade e outras doenças. O livro tem colhido bons resultados na Europa e no Brasil. Foi mostrado como exemplo de boas práticas para incentivar as escolhas saudáveis entre as crianças, no 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana, que aconteceu no Rio de Janeiro, em maio deste ano. “Luke tem ajudado muitas crianças a entenderem que a boa alimentação e a prática de atividades físicas só trazem vantagens para nossa vida. Esse é o melhor retorno que um escritor pode ter: perceber que sua obra influencia os leitores de maneira positiva”, comemora a autora, que vive na Bélgica com o esposo.
Isa Colli, 51 anos, é escritora, jornalista e empresária.O talento literário surgiu na infância, mas a profissionalização na área chegou há nove anos. Após descobrir um câncer e uma doença degenerativa, Isa decidiu se dedicar à literatura e não parou mais. Desde o lançamento do primeiro livro, em 2011, já publicou 17 títulos infantis, um romance e um livro de poesias. Seus livros abordam temas como sustentabilidade, respeito pelo próximo, tolerância às diferenças e valorização do consumo de alimentos saudáveis. Participou da Bienal do Rio, Bienal de São Paulo e das feiras internacionais do livro de Bruxelas, Bolonha, Lisboa e Frankfurt. Em 2018, criou a editora Colli Books. A autora é engajada em vários projetos de apoio ao tratamento de pessoas com câncer, incluindo o Instituto Ronald McDonald.