Clube do Vinho –só para elas é lançado no Casanova Gastronomia São Francisco

O convidado da vez foi o enófilo Célio Fortes com o tema “Vinhos portugueses e suas regiões”

 O lançamento do Clube do Vinho – só para elas, nesta semana, foi muito desafiador, mas, ao mesmo tempo, muito gratificante, pois trazer coisas boas e informação sempre vale a pena! O encontro contou com 20 mulheres guerreiras, profissionais e com muita alegria de viver. O convidado para o talk show foi o enófilo Célio Fortes, que deu um show de conhecimento e a sua simpatia contagiou a todas. Além das convidadas aprenderem sobre os vinhos portugueses e suas regiões, elas tiveram a oportunidade de conhecer o restaurante e ficaram encantadas com o projeto assinado pela arquiteta Cristiane Adrião. Os vinhos foram degustados harmonizados perfeitamente com os pratos portugueses assinados pelo chef António Casanova. Dentre as mulheres que prestigiaram o lançamento, estão a artista Duda Oliveira, Fernanda Japor, Célia Boumaroun, as arquitetas Sandra Saud, Cristiane Adrião, Cristiane Gomes e Angela Brasil, entre outras.

História

O Clube da Cachaça – só para elas, sucesso por dois anos em Niterói, se transformou, nesta semana, em Clube do Vinho- só para elas, reunindo amigas em sua nova sede, o restaurante Casanova Gastronomia São Francisco. Seguindo o mesmo objetivo, de promover encontros, o clube mantém o formato de talk show, com temas atuais e variados, sempre com um homem como entrevistado. Idealizado pela cerimonialista Cacau Dias, o Clube da Cachaça, que agora se transforma em Clube do Vinho, já contou com diversos convidados: o escultor Rodrigo Saramago, o arquiteto Alexandre Magno, o artista plástico César Coelho Gomes, o pesquisador cultural André Diniz, o diretor do MAC Marcelo Velloso, o cirurgião-dentista Gelson Carneiro, o cachacier Ângelo Mello, o idealizador do Outubro Rosa Niterói Paulo Gonçalves, o psicólogo Marco Aurélio Souza, o farmacêutico Gabriel Alves, o cirurgião plástico José Augusto Peçanha, o arquiteto Ricardo Campos, o consultor imobiliário Oscar Motta e o cirurgião-dentista Eduardo Picanço.

Quem é Cacau Dias?

 

Responsável pela Equipe Cacau Dias, é assessora de comunicação e cerimonialista de eventos sociais e corporativos, que atua com foco nas áreas de arquitetura, moda e gastronomia. Por ter vindo da área de moda, Cacau Dias criou o que ela chama de Cerimonial Fashion Cacau Dias, onde ela leva seu bom gosto para diversos eventos que organiza, criando cerimônias diferenciadas, onde tudo é possível!

 Serviço

O Clube do Vinho – só para elas terá um encontro por mês na nova sede, o restaurante Casanova Gastronomia São Francisco

Endereço: Avenida Presidente Roosevelt, 139 – São Francisco – Niterói – RJ

Isa Colli participa da Bienal Internacional do Livro de São Paulo que acontece em dezembro no formato digital

 Autora fará parte do painel sobre literatura “Sua vida dá um livro”.

No dia, 07 de dezembro, às 15h, a escritora Isa Colli, capixaba de nascimento e carioca de coração, será um dos destaques da tradicional Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A autora infantojuvenil, que tem levado a literatura brasileira para os quatro cantos do mundo, participará da Bélgica, onde reside atualmente, na programação virtual do primeiro dia da feira, que acontece até o dia 13 de dezembro.

A feira que será realizada no formato online devido à pandemia, se propõe em   oferecer a todo tipo de leitor uma programação virtual atraente, com direito não só a feira de livros, como painéis e palestras. No painel com a autora Isa Colli, que traz a temática “Sua vida dá um livro”, o público poderá trocar experiências com a autora e ainda conhecer um pouco mais de sua trajetória e projetos, como o mais novo livro Tâmaras e Quibes, lançado no final de novembro. O encontro com a autora, será mediado pela jornalista Isabele Benito, nas plataformas da Bienal.

A programação da Bienal com a editora Colli Books não para por aí, durante os dias da Bienal, uma programação especial será oferecida aos leitores, nas plataformas da editora, que conta com bate papo sobre educação, literatura no Brasil e Exterior, além de contação de histórias com autores da Colli Books e convidados. Os interessados podem assistir virtualmente pelo site collibooks.com/lives.

Isa, que sempre gosta de dizer que não existe pessoas que não gostem de livro, existe leitura para cada tipo de pessoa, busca incentivar novos leitores no hábito da leitura. A escritora, apaixonada pelo que faz, procura sempre estar envolvida com feiras e ações que incentivem o gosto pelo conhecimento.

“Participar da Bienal é sempre uma alegria. O formato virtual traz desafios, nos distancia do convívio face a face com nossos leitores, mas, ao mesmo tempo, democratiza o acesso às pessoas que não teriam a possibilidade de acompanhar a feira presencialmente. Será uma honra participar desse evento tão grandioso. Minha expectativa é que possamos vivenciar momentos especiais de aprendizado, muita riqueza de conhecimentos e troca de experiências”, comenta a escritora.

 Dedicação ao universo infantojuvenil

Com seu primeiro livro lançado no ano 2011, Isa não parou mais. Sete anos depois, abriu sua própria editora, a Colli Books. Atualmente contabiliza em sua biografia 33 livros infanto-juvenis, como: “O Elefante mágico e a Lua” (bilíngue), “Vivene e Florine e suas descobertas na Amazônia”, “O Rio Grinalda”, o romance “O Recomeço” e o livro de poesias “Fases Intimistas”.

Dentre os destaques, a obra “Luke, o macaco atleta” se tornou referência para trabalhar a obesidade infantil e alimentação saudável em escolas brasileiras. Com ele, a autora também participou em 2019 do 1º Fórum Regional das Cidades Latino-Americanas Signatárias do Pacto de Milão sobre Política de Alimentação Urbana, que aconteceu no Rio de Janeiro, em maio do mesmo ano.

Em janeiro de 2020, Isa veio ao Brasil para lançar o livro “Pássaro de Seda”, que ensina empreendedorismo para crianças através de pequenas lições presentes na obra sobre pipas.

Devido ao isolamento social, a autora lançou o título “Berta e Nina” e “Maia, a estrela-do-mar” no formato e-book. Além dos lançamentos, a empresária tem utilizado as redes sociais de sua editora, a Colli Books, para promover lives com jornalistas, psicólogos, nutricionistas, professores, artistas e representantes dos órgãos internacionais, como a ONU. Para Colli, essa é uma forma de manter a proximidade com os leitores e informar sobre assuntos atuais, como cuidados na pandemia, benefícios da alimentação saudável e depressão infantil, além dos temas literários e culturais.

Ainda em 2020, Isa Colli participou da Focus Brasil New York: o maior evento mundial para escritores brasileiros e do simpósio virtual organizado pela Rede de Alimentação Escolar Sustentável (RAES) e teve como foco o alimentação escolar segura durante e pós uma pandemia.

Nomeada membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira

Referência em literatura educativa da atualidade com participação em diversos eventos e feiras literárias brasileiras como a Bienal do Rio e de São Paulo e internacionais em Bolonha, Bruxelas, Lisboa, Frankfurt, Reino Unido e México, além de já ter visitado diversas escolas e ministrar palestras em eventos como o Seminário de Narrativas Visuais de Vitória (ES) e no Encontro Nacional de Conselhos de Alimentação Escolar, em Guarulhos (SP), acaba de ser efetivada como membro 74 da Academia Internacional de Literatura Brasileira, importante instituição, que promove diversas atividades literárias, além de ressaltar escritores que estejam contribuindo para a expansão da presença literária brasileira, dentro e fora do Brasil.

Serviço:

Isa Colli no painel da Bienal – “Conectados Online da Colli Books apresenta: Sua vida dá um livro”

Dia: 07 de dezembro – segunda-feira

Horário: 15h

Local:  https://www.bienaldolivro.com.br

Programação Editora Colli Books – Bienal do Livro

Data: De 07 a 13 de dezembro

Horário: (Checar programação no site da editora)

Local: collibooks.com/lives.

 

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Escola Estadual de Dança Maria Olenewa prorroga inscrições

Bailarinas e Bailarinos de todo o país que sonham em estudar balé clássico, a hora é essa!

Foto: Carlos Veras

A Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, que fica dentro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, prorrogou as inscrições para quem deseja se tornar um profissional e fazer parte da mais antiga instituição brasileira dedicada ao ensino de dança e à formação de bailarinos clássicos. Podem participar da Escola crianças e jovens, de 8 a 21 anos de idade. Acesse o Instagram da EEDMO(@mariaolenewa) para mais informações.

Foto de Carlos Veras da bailarina Renata Frazão formada pela EEDMO em 2017

Corra que ainda dá tempo!

Incrições prorrogadas: 07 a 11 de dezembro.

PROCESSO SELETIVO 2021
MOÇAS E RAPAZES COM IDADE ENTRE 8 E 21 ANOS.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS:
FOTO 3×4
RG OU CERTIDÃO DE NASCIMENTO
CPF
COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA
TAXA DE INSCRIÇÃO: R$ 60,00

IDADE MÍNIMA 8 ANOS
(Até a data da prova)
LINK DO FORMULÁRIO AQUI:

Prefeitura cria mais vagas de estacionamento na Avenida Amaral Peixoto para as compras de Natal

 

 

O estacionamento rotativo na Avenida Amaral Peixoto, no Centro de Niterói, está autorizado a partir deste sábado, 5 de dezembro, até o dia 2 de janeiro. A operação é realizada anualmente durante o período de aumento do fluxo de compras natalinas no comércio da região.

As 150 novas vagas serão implementadas na faixa da esquerda no trecho entre a Rua Visconde de Sepetiba e Avenida Visconde do Rio Branco, junto à ciclovia, em posição de 45 graus, e na faixa da direita entre as ruas Luiz Leopoldo Fernandes Pinheiro e Maestro Felício Toledo, em posição longitudinal.

O estacionamento rotativo na Amaral Peixoto será permitido todos os dias da semana entre 7h e 18h, e está limitado a dois períodos de duas horas por veículo.

Expedição Anamauê chega à 4ª edição saindo de Arraial D´Ajuda (BA) com destino a Niterói (RJ), uma das maiores distâncias do Brasil

Velejadores e remadores de Niterói (RJ), Rio de Janeiro (RJ), Vitória (ES) e Regência (ES) partem no dia de Natal ou dia 26 de dezembro em expedição sem instrumentos eletrônicos, usando apenas carta náutica e bússola. Eles usarão uma canoa havaiana adaptada com vela
 
Fotos: Douglas Moura (Crédito: Mahalo Produções) / Barbara, Tavo Calfat e Ranin (Crédito: Divulgação)
Liderados pelo niteroiense Douglas Moura, experiente remador de 39 anos, e pelo capixaba Ranin Thomé, seis atletas remadores e velejadores partem numa canoa havaiana V6 adaptada com vela, para mais um desafio no Oceano Atlântico e pela costa do Brasil.
Eles integram a quarta edição da Expedição Anamauê que promete ser uma das maiores navegações do Brasil neste tipo de barco. Os velejadores e remadores vão partir no dia de Natal, dia 25, ou no dia 26, de Arraial D´Ajuda, no sul da Bahia, na base da Canoa Para o Povo, a CPP, com direção ao sul, com objetivo de ficarem entre 20 e 25 dias de navegação até Niterói (RJ), com chegada prevista para a praia de Jurujuba na sede do Centro de Estudos do Mar – CEM onde está sendo feito todo o planejamento logístico da travessia. Caso consigam atingir o desafio, seriam cerca de 650 milhas náuticas cumpridas.
A tripulação planeja velejar cerca de 30 até 35 milhas náuticas por dia. A depender do vento e condições do mar, poderia levar cerca de quatro até seis horas por dia de navegação sem o auxílio de aparelhos eletrônicos ou GPS. Eles levarão alimentação e suas respectivos colchões de dormir na canoa havaiana e irão dormir em bases ao longo do sul da Bahia, Espírito Santo e o estado do Rio de Janeiro. Quando necessário vão se alimentar no mar.
Douglas e o parceiro Tavo Calfat são de Niterói enquanto que Daniel Gnone do Rio de Janeiro. Ranin Thomé e Dyana Gualberto são de Regência (ES), mas tem base em Vitória (ES), assim como Bárbara Guimarães que nasceu em Sto. André (SP), mas se radicou na capital capixaba.
Não é a primeira vez que Douglas comanda a Expedição Anamauê. No fim de 2017 e começo de 2018, ele e tripulação ficaram perto de 10 dias navegando saindo de Niterói (RJ) com chegada em Santos (SP) de canoa havaiana. Nos anos seguintes, a Anamauê realizou expedições de Santos (SP) para Ubatuba (SP) e de Ubatuba (SP) para a volta na Ilhabela (SP) e São Sebastião (SP).
“Ano passado me aproximei do Ranin Thomé e levantamos a possibilidade de fazer uma expedição juntos. Estreitamos a amizade durante a quarentena e decidimos fazer a travessia. A primeira dúvida seria para onde. Inicialmente seria de Vitória (ES) até Niterói (RJ). Ele tem base em Vitória (ES). Só que aí chegamos a conclusão que seria melhor velejar. Se não formos remando queríamos um local ainda mais distante, maior que já fiz. Então pensamos onde tínhamos base, que é Arraial D´Ajuda. Pensamos que é uma loucura, mas vamos encarar essa loucura juntos. Começaram a planejar e quando foi outubro batemos o martelo. Chamei o Tavo Calfat que é o camarada do CEM, divide o espaço comigo, entende muito de vela. Daniel Gnone é o nosso mascote, moleque mais jovem da expedição e chegou para somar e o Ranin escolheu a Bárbara que é instrutora dele e a namorada dele, a Daiana que tem todo esse currículo. Iremos velejando em nossa canoa havaiana adaptada, mas quando preciso também remaremos”, disse Douglas Moura.
“Nosso sonho, nosso marco é chegar em Jurujuba, em Niterói, esperamos chegar. O bacana é navegar durante 20, 25 dias deixando o vento levar, um sentido filosófico e de aprendizado que só o mar proporciona a todos nós”.
 
Tripulação:
Douglas Moura, natural de Niterói (RJ), mora em Jurujuba, tem 39 anos, fundador do Icarahy Canoa Clube, Niihau Aventuras Controladas e do Centro de Estudos do Mar. Capitão Amador, co-fundador do Anamauê e desbravador de diversas rotas de navegação de canoa havaiana e polinésia. Ele é atleta de Canoa Havaiana desde 2005. Em competição disputou provas como a Rio VA`A, Santo Amaro, Vendee VA`A (maior da europa e 2ª maior do mundo, na França), Vancouver Island Challenge (Canadá); Lotus VA`A Challenge.
Ranin Thomé, 31 anos, natural de Regência (ES), é oceanógrafo, instrutor e atleta de Va´A, do clube CPP Extreme. Apaixonado por canoa polinésia e com experiência em velejadas, construção de canoas e longas travessias.
Dayana Gualberto, de 33 anos, reside em Regência (ES) . Professora e instrutura de Va´A do CPP Extreme . Idealizadora do projeto social Cablocos para o Planeta , experiências em travessias de vela oceânica e canoa polinésia.
Tavo Calfat, natural de Niterói (RJ), 47 anos, desenhista industrial, velejador desde os sete anos e remador de canoa desde os 2007. Passou boa parte da vida em barcos à vela, já realizou travessias oceânicas e inúmeras travessias menores. Na canoa tem títulos na Volta de Ilhabela (SP) e Rei de Búzios (RJ) onde mora hoje em dia.
Daniel Gomez Gnone, 25 anos, natural do Rio de Janeiro. Engenheiro de Produção. Fundador do Granolas Mauka e remador do Calango Wa´A. Amante da natureza e do Va´A, tendo sido criado em contato com o mar, desenvolve projetos de reciclagem de plástico para a produção de peças para navegação.
Barbara Guimarães, de 29 anos, nasceu em Sto. André (SP), se radicou e, Vitória (ES), é oceanógrafa, instrutora e atleta de Va´A, do clube CPP Extreme . Apaixonada por canoa havaiana e com experiência de longas travessias.
Sobre a Canoa Havaiana
Canoa Havaiana ou Polinésia, são nomes para determinar o esporte que surgiu na região polinésia e que originalmente é conhecido como Va´A, Wa´A ou Waka. A cultura da canoa existe há mais de 3 mil anos e elas foram inicialmente usadas pelos povos polinésios com a necessidade de colonizar novas terras na região polinésia, conjunto de ilhas do Pacífico que incluem Tahiti, Havaí.
Os povos polinésios usavam canoas como meio de transporte entre as ilhas e cada povoado construía suas canoas com características locais. No Havaí, que possui mar agitado, as canoas possuem curvatura de fundo envergada, e no Tahiti, as canoas possuem formato mais alongado e cockpit fechado.
No Brasil a cultura da prática do esporte da canoa havaiana ou polinésia só aumenta no decorrer dos anos para travessias, expedições e competições com destaques para clubes de canoas no litoral do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo. Somente em Niterói (RJ) são 33 clubes de canoa com cerca de dois mil remadores. No Espírito Santo são 21 clubes, cerca de 1.500 remadores.

Entrevista com José Raymundo Martins Romeo Presidente da Associação Pestalozzi de Niterói

No dia em que comemora 72 anos de fundação (a Pestalozzi foi criada no dia 3 de dezembro de 1948), leia a entrevista com o seu atual presidente, José Raymundo Martins Romeo, sobre como a Pestalozzi vem enfrentando a pandemia e o planejamento para o futuro. Desde 2015 a frente da tradicional instituição de reabilitação com sede em Niterói, mas atendendo moradores de diversos municípios do Estado, José Raymundo prevê que instituições como a Pestalozzi terão papel fundamental na reabilitação de pessoas que foram vítimas da Covid-19 e se recuperaram. “A cada dia sabemos de problemas com os recuperados da covid que necessitam de fisioterapia e de cuidados especiais. Assim como no caso da zika, em que bebês nasceram com microcefalia e precisarão de reabilitação por toda a vida, a Covid-19 também deixará uma legião de pessoas que dependerão de nossos serviços. O poder público tem que estar atento para esse novo momento e nos dar estrutura de trabalho”, afirma ele que por duas vezes foi reitor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e que aos 80 anos abraçou o voluntariado através da Pestalozzi. “Acompanho o dia a dia da instituição por videoconferência. Tenho 80 anos e estou em isolamento social desde março”, conta.

Como a Pestalozzi está lidando com a pandemia? Já retomou as atividades?

Podemos afirmar que a instituição, em termos administrativos vem superando bem esse desafio imposto pela pandemia. Suspendemos por completo o nosso atendimento em março e desde então, estamos em sintonia com as diretrizes traçadas em decreto pela Prefeitura de Niterói. Desde novembro estamos autorizados a atender 50% dos pacientes do setor de reabilitação. Estamos cumprindo as metas. Também retomamos a produção de nossa Oficina de Órtese e Prótese em plena capacidade. Estamos atentos e vigilantes, seguindo todos os protocolos, como o uso de máscaras e equipamentos de proteção, fornecimento de álcool em gel e muita informação de como os usuários e os nossos profissionais devem se comportar nesse “novo normal”.

Como é o atendimento da Oficina?

Atendemos moradores de 68 municípios do Estado via SUS. São aproximadamente 250 pacientes por mês que nos procuram não só de Niterói, mas de municípios vizinhos, de Rio Bonito, Itaboraí, Região dos Lagos. Em média entregamos 350 equipamentos por mês, entre cadeiras de rodas, palmilhas, pernas mecânicas, cadeiras de banho e órteses sob medida.

As aulas para as crianças retornaram?

Não. Ainda não há autorização para o retorno das aulas do Centro Experimental Helena Antipoff, que é a nossa escola especial, que eu prefiro chamar de escola especializada. Ela é dirigida para crianças e jovens com deficiência intelectual. Muitas com severas dificuldades e que encontram na Pestalozzi não só o apoio educacional mas, sobretudo, para a sua reabilitação. A nossa escola retornará assim que tivermos autorização e segurança para os nossos profissionais e alunos. É um momento muito difícil e delicado.

A Pestalozzi está comemorando 72 anos e o senhor está como presidente desde quando?

Desde 2015 que tive a incumbência de substituir a professora Lizair Guarino, que dedicou a maior parte da sua vida para o crescimento da Pestalozzi e o movimento pestalozziano em todo o Brasil. Ela se adoentou e eu era o vice-presidente e assumi a tarefa na qual estou até hoje. Tenho orgulho desse trabalho, essencialmente filantrópico e que é 100% voluntário. O que recebemos é a satisfação de poder atender ao próximo.  A Dra Lizair faleceu esse ano, também vítima de Covid-19 e nem pudemos prestar uma homenagem à altura da sua história com a instituição. Mas tão logo pudermos, iremos fazer.

Falando nisso quais são os projetos para 2021?

Primeiro, retomar nossas atividades integralmente. Mas isso depende de vários fatores que não estão apenas sob nossa vontade. Mas estamos trabalhando na recuperação e manutenção de espaços. Estamos trabalhando para que a Oficina de Órtese e Prótese tenha uma impressora 3D e queremos avançar no uso da tecnologia em prol da reabilitação e qualidade de vida da pessoa com deficiência. Pretendemos também retomar o projeto de ampliar o atendimento particular, através de uma clínica ambulatorial popular. Já reformamos o espaço e queremos focar mais nesse projeto a partir de 2021.

Como o senhor avalia esse período que o mundo está vivendo sob a ótica da Pestalozzi?

 A Pestalozzi é uma instituição em constante evolução e já passou por vários períodos de dificuldade e bonança. Temos fé de que esse momento irá passar e brevemente estaremos retomando plenamente as nossas atividades. Enquanto isso é nos cuidarmos e cuidarmos de quem a gente quer bem. Avalio também que teremos muito trabalho pela frente. Em 2015 tivemos aquele surto de zika que causou o nascimento de muitos bebês com microcefalia. Passados cinco anos, pouco se fala sobre aquele surto. A Pestalozzi, por sua vez, atende diariamente crianças vítimas da doença. Creio que assim será com relação ao Covid-19. Muitas pessoas que contraíram o vírus precisarão de reabilitação e é necessário que o poder público dê estruturas para que possamos cumprir o papel de atender a todos eles.

 

Prefeitura vai sortear R$ 200 mil para contribuintes que incluíram CPF na nota fiscal de serviços



Além do sorteio, a NitNota também dá créditos para abatimento do IPTU

A Prefeitura de Niterói realiza em 9 de dezembro o quinto sorteio da NitNota, o programa de benefícios da Nota Fiscal de Serviços de Niterói, com base nos números da Loteria Federal. Concorrem os cidadãos que informaram o CPF nas notas fiscais de serviços contratados no município, como academias, estacionamentos e escolas, entre 11 de dezembro de 2019 a 30 de novembro de 2020. Não valem as notas geradas por compras de mercadorias.

O valor da premiação será de R$ 200 mil. Além de participar dos sorteios, todos que pedirem notas fiscais também receberão créditos, que poderão ser utilizados para abater até 100% do IPTU. Os créditos são gerados por Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas em até 10% do ISS recolhido quando o tomador de serviços for pessoa física.

“O programa da Prefeitura de Niterói incentiva a população a pedir nota fiscal. Isso permite uma melhor fiscalização do recolhimento do ISS, o que dá condições à Prefeitura de retornar aos moradores benefícios diversos, como obras, investimentos em programas sociais, na geração de empregos e em outras áreas prioritárias”, afirmou a secretária municipal de Fazenda, Giovanna Victer.

Cada nota emitida entre 11 de dezembro de 2019 e 30 de novembro de 2020 recebeu um código que pode ser conferido no site https://nfse.niteroi.rj.gov.br/capa.aspx. As regras para determinação do(s) código(s) contemplados podem ser consultadas na seção de “perguntas e respostas” do site da NitNota, no tópico 9.03: https://nfse.niteroi.rj.gov.br/Ajuda/faq.aspx#t9s3.

 

Flisgo 2020: evento virtual contou com mais de 200 escritores.

Em um momento tão difícil, como tem sido o ano de 2020, onde toda a população mundial enfrenta crises econômicas e sanitárias sem precedentes, buscamos, com inovação e criatividade, ainda que sem nenhum apoio governamental ou privado, realizar, do dia 20 a 23 de novembro, a 2ª Edição do Festival Literário de São Gonçalo – FLISGO. O evento contou com a participação de mais de 200 escritores nacionais, residentes dentro e fora do Brasil. Além da apresentação de mais de 100 profissionais das artes, como músicos, artistas plásticos, atores etc.

Ao contabilizar os números do evento, que aconteceu totalmente em ambiente virtual, observamos o impacto que iniciativas como o Flisgo promovem no cenário cultural nacional. Além disso, o festival inovou, como o primeiro evento literário online que apresentou uma página de e-commerce completamente voltada para a venda de livros dos participantes do evento. Em parceria com a Milanesa Store, o Flisgo disponibilizou, durante todo o mês de novembro, os lançamentos que aconteceram no evento, além de apresentar diversos títulos em formato físico e ebook dos autores participantes.

Dentro do contexto mundial atual, as narrativas do Flisgo foram norteadas pelo tema: DESAFIOS E ALTERNATIVAS. A proposta foi entender e discutir, cada um em sua linguagem artística, os desafios que se apresentam. Além de buscar, de forma coletiva, soluções (alternativas) para o Fazer Arte e Cultura, descentralizando, desmarginalizando e potencializando ações efetivas.

O FLISGO nos propiciou, ainda, conhecer os talentos nacionais – artistas, fazedores de cultura e pensadores, e contemplar a qualidade das plateias ávidas por políticas públicas de desenvolvimento da arte e da cultura brasileira.

Flisgo em Números:

+ de 50h de ações efetivas de arte e cultural.

+ 4 saraus da região

+ 1 sarau estadual/SP

+ 1 sarau Internacional/ POR

+ de 35 painéis literários

+ 4 mostras de artes

+ de 60 Lançamentos de livros

+ de 6 países presentes no Festival

+ de 300 Fazedores de Arte e Cultura participando diretamente do Festival: nos painéis, mostras, saraus e lançamentos.

+ notícias nos principais jornais locais e estaduais, assim como blogs, revistas digitais e sites do Brasil e do mundo.

+ Protagonismo do povo brasileiro: povo preto.

+ Espaço para discussão para pautas das minorias sociais: Quilombolas, Povos Originários, Comunidade LGBTQIA+, Arte periférica e descentralizada.

A mente do Alberto Rodrigues, criador do Flisgo não por aí! A agenda de 2021 do Flisgo está recheada de novidades: Em janeiro Alberto planeja apresentar a1a edição do Flisgo Literaturas Pretas, em março acontecerá a 1a edição do FLISGO Mulher, além disso, ele colocará em prática seu projeto mais especial, a Flisgoteca, que levará literatura a salas de leitura das comunidades cariocas.

Prefeitura de Niterói distribuiu mais de 1,5 milhão de máscaras gratuitas

 

Equipamento é um dos mais importantes para conter propagação do coronavírus. O uso da máscara é obrigatório até para os mais de 17 mil recuperados da doença na cidade

 

Niterói adotou medidas contra a disseminação da Covid-19 desde o início da pandemia. Hoje, quase 10 meses depois, uma das primeiras iniciativas a serem adotadas ainda é considerada a mais eficaz: o uso de máscaras. A Prefeitura de Niterói já distribuiu mais de 1,5 milhão de máscaras gratuitamente nas ruas e espaços públicos da cidade. Nas últimas semanas, com o número de casos voltando a crescer, a distribuição foi intensificada e mais 500 mil máscaras devem ser entregues nas próximas semanas. Além da adoção de outras medidas, como a sanitização de ruas e o prolongamento das medidas de restrição até o final do mês.

Mesmo com todos os alertas e até a aplicação de multas para quem não usa máscara em espaços de uso comum, pessoas continuam frequentando espaços públicos sem o uso do acessório. O que é um erro, segundo especialistas, porque a máscara é a principal barreira para a entrada do vírus da Covid-19 no organismo. Para os infectologistas, mesmo os pacientes curados da Covid-19 precisam continuar com o uso da máscara. Essa recomendação é feita a cada paciente recuperado que deixa o hospital.

O médico e vice-presidente de Atenção Hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, Ramon Lorenzo, explica que o uso da máscara é muito importante para proteção contra o coronavírus, inclusive para quem já teve a doença.

“A Covid-19 é transmitida principalmente por meio do contato com pequenas gotículas que contêm o vírus e são expelidas por pessoas infectadas. Portanto, o uso de máscaras é importante como medida de proteção tanto para a pessoa que está utilizando quanto para as pessoas ao redor. A recomendação é que todos usem máscara de proteção que cubra totalmente a boca e nariz e que esteja bem alinhada ao rosto, sem deixar espaçamento, além disso, o ideal é trocar a máscara a cada 4 horas ou quando estiver úmida ou suja”, alerta o médico lembrando que o uso da máscara é individual e deve ser acompanhado de outras medidas de proteção, como limpeza frequente das mãos e distanciamento social.

Niterói já teve mais de 17.600 pessoas recuperadas da Covid-19. Muitas delas acham que podem circular pela cidade sem a proteção da máscara porque já estariam imunes à doença. Mas especialistas garantem que não há nenhum estudo científico que comprove que uma pessoa recuperada não volte a se contaminar. Por ser uma doença nova, os efeitos do vírus a médio e longo prazo também não são completamente conhecidos. Além disso, o uso de máscaras e outras medidas preventivas, como higienização das mãos e  o distanciamento social, evitando aglomerações, são fundamentais para barrar a propagação da doença.

Estudos mostram que pacientes que já foram infectados também podem auxiliar na propagação do vírus, caso não tomem os devidos cuidados. Por isso é importante estar sempre higienizando as mãos, lavando com água e sabão ou com álcool 70%.

Em alguns outros países no mundo, o uso de máscara quando alguém está doente já era comum antes do surgimento da Covid-19. É o caso do Japão, cujos cidadãos aprenderam, desde o período da gripe espanhola (1918 – 1920), que o acessório é necessário para cuidar de si mesmo e de pessoas ao redor. No Brasil ainda há uma grande resistência ao uso da máscara, mesmo diante de um vírus tão avassalador.

Isolamento social – Na última terça-feira (01) a prefeitura publicou no Diário Oficial a prorrogação das medidas restritivas de isolamento social até o dia 31 de dezembro. O Decreto 13.817/2020 consolida também as regras que regem os serviços que já estão em funcionamento na cidade para deter o avanço do novo coronavírus. A publicação mantém a necessidade do distanciamento social e do uso de máscaras como equipamento de proteção obrigatório em áreas públicas ou particulares em que haja atendimento ao público.

Para evitar aglomerações, a Secretaria municipal de Ordem Pública de Niterói (Seop) intensificou a fiscalização nas praias da Região Oceânica. Equipes da Guarda Municipal circularão com viaturas e motocicletas e montarão barreiras, de acordo com a necessidade. O objetivo é restringir a circulação nas praias, evitar aglomerações e o desrespeito às medidas sanitárias de prevenção ao coronavírus.

“Estamos trabalhando muito para minimizar os efeitos da pandemia em nosso município, mas como venho falando, Niterói não é uma ilha. Apesar de estarmos com controle da epidemia, graças a todas as medidas que temos adotado, sempre com base na ciência e nas melhores experiências internacionais, estamos inseridos dentro do contexto da Região Metropolitana” afirmou Rodrigo Neves em uma live no Facebook. “O descontrole da pandemia nas cidades vizinhas impõe atenção máxima em Niterói. Vamos seguir vencendo a batalha pela vida contra o coronavírus, salvando vidas, protegendo seus cidadãos e suas famílias e retomando sua economia” destacou o prefeito.

As equipes da Guarda Municipal atuam em barreiras em pontos específicos verificando a documentação de moradores de acordo com a demanda. Nas praias de Itaipu, Camboinhas, Itacoatiara, Piratininga o acesso às praias continuará liberado para atividades físicas individuais no mar, areia e no calçadão, das 6h às 12h30 e das 16h às 22h. A Guarda Municipal fará a fiscalização com viaturas volantes e motocicletas.

A Prefeitura reitera que a participação da população é fundamental para deter o avanço da pandemia na cidade. Desde o dia 21 de maio, quando se tornou obrigatório o uso de máscaras na cidade, já foram aplicadas mais de mil multas no valor de R$ 180.

Fotos: Berg Silva