Alunos da Rede Municipal de Educação visitam galpão de reciclagem de resíduos



Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Ernani Moreira Franco, localizada na comunidade do Bonfim, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, estão participando de uma série de atividades que fazem parte do projeto “Reciclagem Responsável”. Eles se mobilizaram para uma ação de recolhimento de resíduos recicláveis nas ruas próximas da unidade escolar.

A participação de todos possibilitou a coleta de uma grande quantidade de garrafas pet, caixas de papelão, livros, revistas, embalagens, tampinhas e recipientes plásticos. O material foi entregue a um caminhão que ficou estacionado em frente à unidade e, à tarde, os estudantes fizeram uma caminhada até um galpão que fica situado a 100 metros da escola. O local recolhe mensalmente cerca de 20 toneladas de resíduos e é administrado por um ex-aluno da escola, o Ravi Xavier.

“Esse projeto começou porque muitas crianças reclamavam que eram discriminadas porque os pais trabalhavam na reciclagem. Esse trabalho cresceu e, hoje, mobiliza alunos, professores, servidores, as famílias e a comunidade”, afirmou a diretora da Escola Municipal Ernani Moreira Franco, Maria Angélica Gomes.

“Nós organizamos o espaço de uma forma bem educativa para receber a escola. Todos puderam conversar com os trabalhadores e conhecer as máquinas utilizadas nos processos de reciclagem, pesagem e também o destino que é dado a cada tipo de material. Nosso objetivo é fazer com que os alunos reflitam sobre o problema do lixo”, disse Ravi.

O galpão de reciclagem é um modelo de tratamento do gerenciamento do resíduo sólido que tem como característica básica o recebimento dos resíduos da coleta seletiva. Vale destacar que pais de alunos que estudam na E.M. Ernani Moreira Franco trabalham como recicladores neste galpão, que conta com uma equipe formada por 14 funcionários.

Fotos: Divulgação 

Mariana Katona apresenta a exposição “Até onde marca”, com curadoria de Francisco Camêlo, no Centro Cultural Correios RJ.

 
 
 
 
A mostra, com 21 trabalhos de técnicas variadas, quer transmitir ao público uma instigante pesquisa sobre o corpo, como instrumento de expressão artística.
 
 
 
 
artista visual Mariana Katona apresenta a exposição “Até onde marca”, com curadoria de Francisco Camêlo, no Centro Cultural Correios RJ, onde traz 21 trabalhos com técnicas variadas, buscando transmitir ao público uma instigante pesquisa sobre o corpo, como instrumento de expressão artística. Ao longo de mais de uma década de sua trajetória, tem se dedicado a dar forma às suas inquietações sensíveis e conceituais, utilizando uma diversidade de materiais, técnicas e suportes.
 
 
Artista de uma linhagem que utiliza o corpo como instrumento, Mariana Katona revela sensações de estranhamento e desenraizamento, refletindo memórias pessoais e familiares em seus trabalhos. Explorando o corpo e acumulando marcas, fricções e inscrições na pele, suas séries sugerem uma composição de paisagens que lembram teares à espera de serem desenrolados e tecidos.

Além disso, dialoga com a tradição feminina da costura em contraposição ao peso do martelo, reconstruindo memórias e sugerindo relações entre o silêncio do bordado e o ruído do rasgo. Ao trabalhar com fios, linhas, pregos e peles, seu corpo machucado pulsa e indica que marcar pode ser uma outra forma de escrever.

 
 
A mostra “Até onde marca” pode ser visitada até o dia 06 de julho, de terça a sábado, das 12h às 19h.
 
 
Texto curatorial
 
 
(…) Percorrendo a exposição, os visitantes podem acompanhar os processos de criação de Mariana Katona, sua seleção meticulosa de materiais, seus gestos precisos e as relações que tece entre os trabalhos, revelando a dedicação da artista tanto em dar corpo às inquietações que a movem, quanto em fazer o espectador sentir a força e a dor de um corpo que cria, machuca e poetiza. 
 
Como indica o título da exposição, os trabalhos, aqui reunidos, sondam os limites de um corpo que a artista explora, em suas minudências, com artefatos associados a um fazer artesanal: linhas, agulhas, teares, pregos. O trabalho de Mariana Katona com marcas na pele começou por volta de 2009, quando ela residia na cidade do Rio de Janeiro, onde ocorreram seus primeiros trabalhos com o próprio corpo, enquanto suporte para inscrições mais diversas. 
 
Dessas experiências, em que o corpo da artista era afetado por frases e detalhes arquitetônicos, nasce Poros Urbanos, trabalho exibido inicialmente na Rússia. Montada com fragmentos da pele marcada da artista, a frase I do not know how my body fits here diz de uma sensação de não pertencimento ou de desencaixe no mundo, aludindo a experiências familiares e pessoais. Além da pele, a artista utiliza, neste trabalho, prego e tecido, ao mesmo tempo em que inicia pesquisas com costura, buscando explorar a expressividade de outras técnicas e, principalmente, de outras superfícies. Assim, surge seu interesse pelos teares, cujo uso ela subverte, já que suas mãos tecem não um tecido, mas paisagens imaginárias, muitas delas vazadas ou sugeridas. Essas paisagens são construídas, pela artista, não apenas com teares, mas também com pontos e linhas. Novamente, o corpo é o suporte, seja para, nele, marcar o desenho de territórios, seja para perfurá-lo com pregos de um tear à espera de um fiandeiro ou uma fiandeira que teça seus próprios vínculos, suas próprias linhas, suas próprias marcas. (…) – Francisco Camêlo / curador
 
 
Sobre Mariana Katona 
 
 
Mariana Katona (Rio de Janeiro, 1985) é artista visual. Formou-se em cinema em 2007. Em 2009-11, cursou o mestrado em Artes pela UERJ. Na sua pesquisa artística problematiza a questão do corpo por meio de inúmeras técnicas. Fez sua primeira exposição individual em 2018 intitulada Janelas na Galeria Ibeu – RJ. Participou de diversas exposições coletivas, dentre elas: Salão Nacional de Arte Contemporânea de Guarulhos (2021-22) – SP, Salão de Artes Visuais Novíssimos (2016) – RJ, City as a process (2012) Ekaterinburg – Russia, Zona oculta (2010) – RJ e  Olheiro da arte (2010) – RJ. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.
 
 
 
 
 
 
Sobre Francisco Camêlo 
 
 
Francisco Camêlo (Ceará, 1991). Atualmente é Pesquisador de Pós-Doutorado (FAPERJ PDR-10) na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2021). Realizou Estágio Doutoral na École des Arts/Institut ACTE (Arts Créations Théories Esthétique) da Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne, com bolsa CAPES/PrInt, de setembro de 2019 a dezembro de 2020.
 
 
Serviço
 
 
Exposição: “Até onde marca”
Artista: Mariana Katona
Curadoria: Francisco Camêlo
Abertura: 22 de maio de 2024 às 17h
Visitação: 22 de maio a 06 de julho de 2024
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Local: Centro Cultural Correios RJ –   @correioscultural
Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro – RJ
Dias e horários: terça a sábado, das 12h às 19h
Assessoria de Imprensa: Paula Ramagem @paulasoaresramagem
Evento gratuito
Censura Livre.
 
Como chegar: metrô (descer na estação Uruguaiana, saída em direção à Rua da Alfândega); ônibus (saltar em pontos próximos da Rua Primeiro de Março, da Praça XV ou Candelária); barcas (Terminal Praça XV); VLT (saltar na Av. Rio Branco/Uruguaiana ou Praça XV); trem (saltar na estação Central e pegar VLT até a AV. Rio Branco/Uruguaiana).

Acessibilidade: adaptado para pessoas cadeirantes

A exposição tem como público-alvo empresários, profissionais liberais, colecionadores, professores, estudantes e público em geral.

Casimiro de Abreu é declarada oficialmente a cidade do cicloturismo

Polo de turismo ecológico e rural, Casimiro de Abreu foi declarada como a cidade do cicloturismo no Estado do Rio de Janeiro. A lei, de autoria do deputado estadual Vitor Junior (PDT), foi sancionada pelo governador em exercício, Thiago Pampolha, e publicada no Diário Oficial, na última segunda-feira (20).
A cidade, que reúne belas paisagens unindo o mar e a serra, integra o circuito de ciclismo da Costa do Sol, e sediou, em 2023, o Primeiro Encontro Estadual de Cicloturismo, reafirmando sua vocação para esta prática na região.
“Com esta lei, temos mais um importante incentivo para fomentar o turismo na região, que tem entre suas atrações, rios, cachoeiras e mar, fomentando também a geração de emprego e renda”, diz Vitor Junior.

Biblioteca Parque de Niterói recebe palestra sobre Ary Barroso e a popularização do Flamengo.

Nesta quinta, 23 de maio, às 14h, a Biblioteca Parque de Niterói recebe palestra com Lucas Abrantes sobre o papel de Ary Barroso para a popularização do Flamengo nos anos 1940.

O encontro inicia uma série de cursos com mestrandos e doutorandos da Pós-graduação de História da UFF sobre a História do Brasil, na Biblioteca Parque de Niterói.

Com seu protagonismo na música e nos meios de comunicação, Ary Barroso também foi fundamental na formação do Flamengo, seu time do coração, sendo por suas narrações exaltadas ou pelos seus embates clubísticos.

Os encontros do Ciclo de Palestra do Brasil Republicano são organizados pelos professores Karla Carloni e Renato Coutinho, do Programa de Pós-Graduação de História da UFF e do Laboratório de Pesquisa  Brasil Republicano. Os encontros são gratuitos e acontecem uma vez ao mês, na Biblioteca Parque de Niterói.

SERVIÇO

Palestra O Flamengo de Ary Barroso

Data: Quinta, 23 de maio de 2024

Horário: 14h

Classificação Livre

Entrada gratuita

Com emissão de certificado de participação

Local: Biblioteca Parque de Niterói

Endereço: Praça da República, s/n, Centro, Niterói

 

 

Projeto Um Brinde à Poesia dá início a celebração dos seus 25 anos no Solar do Jambeiro.

O Solar do Jambeiro recebe na próxima quinta, 23 de maio, às 14h, a avant-première das comemorações dos 25 anos do projeto ‘Um Brinde à Poesia’, recebendo nomes que fazem parte da história do movimento literário e cultural, criado e apresentado pela jornalista e artista Lucília Dowslley, que vai contar sobre a história do projeto. Também acontecerá o sagrado microfone aberto, o momento d’versos, com inscrição feita na hora. O encontro é uma parceria com o Sistema de Bibliotecas Populares e a Biblioteca Cora Coralina.

Um Brinde à Poesia Niterói foi lançado, no dia 11 de Junho de 1999, por Lucília Dowslley e Carla Soares Faria, no bar Academia de Niterói, em São Francisco. A ideia surgiu num sonho de Lucília, na noite de 10 de maio de 1999, com a imagem nítida de um anjo, símbolo do movimento, que contabiliza mais de trezentas edições, centenas de atuações de poetas, compositores musicais, fotógrafos e artistas em geral, visitas em escolas, edições extras, livros editados, livros distribuídos, ocupação de equipamentos e espaços da cidade, formação de plateia para poesia, promoção e divulgação dos artistas, democratização do microfone aberto e despertar de poetas.

Lucília Dowslley é natural de Niterói.  Jornalista. Fotógrafa, Poeta, Atriz, Designer Gráfico e Digital, Ilustradora e Editora. Criadora do Movimento Um Brinde à Poesia Niterói.  Fundou a Dowslley Editora, em 13 de junho de 2015. Fez exposições fotográficas individuais e participou de coletivas. Atuou no monólogo “MILAGRAVAS”, no Teatro Municipal de Niterói, entre outras peças, assinando texto e direção. Criou capas, ilustrou e organizou inúmeros livros. Acredita que a arte é um instrumento de transformação e conscientização.  Obras: Um Brinde à Poesia, Carmim, O Sol em Minha Alma, A Poesia do Silêncio – The Poetry Of Silence e Niterói Atração à Primeira Vista (fotografia).

Um Brinde à poesia

Data: 23 de maio de 2024 (quinta-feira)

Horário: 14h

Classificação indicativa: Livre

Evento gratuito

Local: Solar do Jambeiro

Endereço: R. Presidente Domiciano, 195, São Domingos, Niterói

 

 

Prefeitura de Niterói inaugura Unidade de Educação Infantil em Jurujuba



Espaço vai atender 140 crianças, de 1 a 3 anos, em tempo integral

A Prefeitura de Niterói, através da Secretaria Municipal de Educação e a Fundação Municipal de Educação, inaugurou, na manhã desta quinta-feira (22), uma nova Unidade Municipal de Educação Infantil: a UMEI Jornalista Vilmar Berna, em Jurujuba. O espaço faz parte do plano de expansão da Rede Municipal de Educação e irá atender 140 crianças, de 1 a 3 anos, em tempo integral. Esta é a 27º escola inaugurada em Niterói nos últimos 12 anos.

“Esta é uma das quatro escolas que vamos entregar esse ano e com isso, aliado a outros programas, como o Escola Parceira, Niterói não terá alunos fora da escola. Estamos trabalhando para que isso aconteça ainda neste semestre. Vamos atender toda a demanda, o que é uma dificuldade atual de todas as cidades no país”, defende o prefeito Axel Grael.

A nova UMEI está localizada entre a Escola Municipal Professora Lúcia Maria Silveira Rocha e o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU) de Jurujuba, e conta com três pavimentos, salas de aula climatizadas, elevador, refeitório, sala de multimeios, padrões de acessibilidade e sustentabilidade, janelas amplas, área de recreação, entre outros espaços. Além disso, a escola conta com um sistema para captação de águas pluviais para irrigação das plantas e limpezas em geral. O prédio segue as normas estabelecidas pela Fundação Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O secretário Municipal de Educação e presidente da Fundação Municipal de Educação, Bira Marques, destaca que essa entrega faz parte de um conjunto de iniciativas que estão requalificando o ensino público na cidade.

“Essa inauguração representa o compromisso de Niterói com a educação pública de qualidade. Além desta, temos mais três unidades que serão inauguradas muito em breve, chegando a 30 escolas nos últimos 12 anos. Fizemos a primeira convocação do concurso e, muito em breve, vamos chamar os profissionais aprovados no cadastro de reserva, ampliando o quadro de profissionais onde há demanda e compondo as equipes das novas escolas. Ao mesmo tempo, estamos investindo muito no pedagógico, com olhar especial para a alfabetização. Esse conjunto de medidas tem um único objetivo: construir um futuro de oportunidades para as nossas crianças”, disse Bira Marques.

Homenagem – O nome da unidade homenageia o jornalista e ambientalista Vilmar Sidnei Demamam Berna, falecido em 2021. Vilmar era morador de Jurujuba e se destacou na luta pela causa ambiental, participando da fundação de várias organizações da sociedade civil. Em reconhecimento ao seu trabalho, Vilmar tornou-se, em 1999, um dos brasileiros a receber o Prêmio Global 500 da ONU. Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro em duas gestões. Com sua ativa participação, o Sindicato lançou o Prêmio Nacional de Jornalismo Ambiental, com apoio da Prefeitura de Niterói.

Expansão – Mais três novas unidades serão inauguradas em breve pela Educação Niterói: as UMEIs do Barreto, Ponta d’Areia e Fonseca. Juntas, elas vão somar mais de 400 vagas para a Educação Infantil.

Na UMEI da Ponta d’Areia, as obras estão em ritmo avançado. A nova unidade está sendo erguida ao lado da Escola Municipal Nossa Senhora da Penha, e terá 120 vagas para crianças de 2 a 5 anos. O espaço contará com seis salas, cinco para aulas gerais e uma equipada com recursos multidisciplinar, amplo refeitório, equipado com cozinha e despensa.

Além desta unidade, está sendo construída uma UMEI no Fonseca. O imóvel onde funcionava uma escola privada está sendo reformado para atender, em tempo integral, mais 120 estudantes da rede municipal. Já a UMEI do Barreto, está em fase final de obras para ofertar aproximadamente 250 vagas para a Educação Infantil.

 

 

PROJETO PREVÊ EXCEÇÃO EM PROIBIÇÃO DE USO DE CELULAR EM AGÊNCIAS BANCÁRIAS

 

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota, em primeira discussão, o Projeto de Lei 1.013/23, da deputada Marina do MST (PT), que prevê o uso de celulares dentro das agências bancárias quando for necessário para o atendimento dos clientes. Atualmente, a Lei 5.939/11 proíbe o uso de aparelhos eletrônicos. Caso receba emendas, o projeto sairá de pauta.

“A proibição incondicional do uso de celulares e similares dentro das agências bancárias afeta sobremaneira as pessoas que usam os serviços bancários, principalmente as que tenham menor grau de familiaridade com o uso da tecnologia e recorrem aos funcionários dos bancos com o objetivo de solicitar auxílio acerca do uso dos aplicativos”, explicou Marina.

 

 

Prefeito Axel Grael visita obras do Centro Eco Cultural do Parque Orla Piratininga (POP)

Novo espaço voltado para educação ambiental será aberto no segundo semestre

 O prefeito Axel Grael visitou nesta quarta-feira as obras do Centro Eco Cultural do Parque Orla Piratininga (POP). O novo equipamento às margens da Lagoa de Piratininga voltado para educação ambiental será inaugurado no segundo semestre. O espaço conta com salas multiusos e espaços expositivos.

O conceito arquitetônico para o Centro Ecocultural foi estabelecido a partir de investigações do local, optando-se por tornar a Lagoa a protagonista do espaço, aproximando o centro o máximo permitido de seu perímetro, reforçando ainda mais a presença da lagoa na vida dos moradores locais. o Centro Ecocultural será a ponte para as relações humanas em conexão com ambiente natural e também o ambiente construído.

“Aqui neste local as pessoas poderão vir visitar e conhecer o Parque Orla de Piratininga, vai ser um espaço que vai ter exposição sobre o ecossistema da Lagoa de Piratininga, um espaço para atividades culturais, com apresentações de música. Quem vier de caiaque vai poder curtir essa beleza que é a Lagoa de Piratininga. Falta pouco para isso ser uma realidade. Nós estamos acompanhando o trabalho de toda essa equipe e muita gente trabalhando para fazer isso acontecer. Tenho certeza que a população vai gostar muito do Parque Orla de Piratininga”, diz o prefeito Axel Grael.

A grande praça coberta do pavimento térreo do novo Centro Eco Cultural contará com os serviços de recepção; guarda-caiaques; espaço multiuso; sanitários e vestiários; e restaurante. A circulação pelo local será fluída potencializando o abrigo para exposições temporárias e fixas. A circulação vertical foi pensada através de uma escadaria desenhada para exercer também a função de arquibancada, atendendo assim a necessidade de um espaço informal para reuniões das associações de bairro, pescadores e público em geral. O espaço ainda terá um painel de azulejos pintado pela artista portuguesa Bela Silva.

A coordenadora do Programa PRO Sustentável, Dionê Marinho Castro, destaca o aspecto científico que também terá o local.

“O espaço é cultural mas também será um espaço de ciência. Teremos aqui um conteúdo técnico-científico muito interessante, porque a gente está reproduzindo aqui toda a biodiversidade da área da Região Oceânica e vamos reproduzir também a dinâmica dos alagados construídos que já foram plantados e tem uma importância muito grande para a recuperação da Lagoa de Piratininga, porque a lagoa não está mais recebendo sedimentos. É o início do trabalho de recuperação da lagoa. O Centro Cultural vai reproduzir todas essas técnicas novas que a gente chama de soluções baseadas na natureza. A grande referência de Niterói hoje são jardins filtrantes que são 35 mil metros quadrados que são os maiores da América Latina e Caribe”, afirma Dionê Marinho Castro.

Para atender a acessibilidade, está sendo construída uma plataforma elevatória na recepção, de forma a garantir o acesso a pessoas com mobilidade reduzida e pessoas com necessidades especiais a todas as áreas do espaço. O mezanino vai abrigar uma sala de reuniões e uma sala administrativa. As passarelas e espaços vazios do mezanino criam oportunidades para exposições e encontros, criando assim espaços ativos em todo o conjunto.

Parque Orla Piratininga – O POP é o maior projeto de soluções baseadas na natureza do país. Ele protege o meio ambiente, trata as águas dos rios e de escoamento superficial, promove a recuperação de uma área por muitos anos degradada e disponibiliza novos equipamentos de cultura e esportes.

O Parque Orla integra o Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável), financiado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Com investimento de R$ 100 milhões, o equipamento conta com jardins filtrantes que limpam as impurezas das águas pluviais e das três principais bacias hidrográficas que desaguam na Lagoa de Piratininga, devolvendo água de qualidade para a lagoa.

O Parque Orla tem uma área de 680 mil metros quadrados, incluindo as ilhas do Modesto, Pontal e do Tibau. O projeto também conta com quatro píeres de contemplação e seis de pesca, 10.6 km de ciclovia, 17 áreas de lazer, 3 mirantes e um centro ecocultural voltado para educação ambiental.

O Parque Orla ganhou, em setembro do ano passado, o Prêmio Firjan de Sustentabilidade 2023 na categoria Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos. O Prêmio Firjan de Sustentabilidade reconhece ações bem-sucedidas e destaca as melhores práticas e iniciativas em sustentabilidade desenvolvidas no estado do Rio de Janeiro. Em junho de 2023, o POP foi escolhido pelo “Prêmio Cidades Sustentáveis: acelerando a implementação da Agenda 2030” como o melhor projeto ambiental do país. Em maio, o Parque foi vencedor na categoria “Desenvolvimento Urbano Sustentável e Mobilidade” do LATAM Smart City Awards 2023, entregue no México.

Fotos: Alex Ramos

Apresentadora Melissa Paula lança livro sobre violência contra a mulher

‘Além das Cicatrizes’ é uma ficção baseada em histórias vividas pela âncora da Tv Alterosa; Lançamento do livro acontece em novembro, mês marcado pelo Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, lembrado no dia 25

Vencer o medo do julgamento e superar. É sob essa perspectiva que Melissa Paula, âncora do Programa Saber Viver, da TV Alterosa, idealizou o livro Além das Cicatrizes. A obra é uma ficção baseada em episódios reais de violência vividos pela apresentadora durante quase vinte anos. O lançamento do livro acontece em novembro, numa alusão ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, lembrado no dia 25 de novembro.

Aos 44 anos, Melissa Paula abre seu coração por meio da personagem Paula Lem, que começa a conviver com a violência durante a adolescência. Em seguida, o fantasma da violência volta a assombrar a personagem em um relacionamento abusivo, com brigas, agressões físicas e morais, culminando em um tiro na perna e pedido de medida protetiva. É a partir disso que começa a história de superação de Paula. Ao enfrentar seus demônios interiores, ela entra em um processo de busca por justiça e cura, numa batalha contra os horrores dos abusos e das humilhações.

A autora Melissa Paula explica que a narrativa forte do livro foi escolhida com um intuito: vencer o medo do julgamento e mostrar para as pessoas que as histórias vividas por ela são compartilhadas com as de outras tantas mulheres que sofrem com a violência pelo Brasil.

“Eu levei 44 anos para ter coragem de compartilhar minha dor. Agora, por meio do livro, quero tocar as pessoas, principalmente as mulheres que passam pelo mesmo problema. Falar sobre superação e esperança diante de tantos conflitos também é uma forma de combater a violência, por isso quero mostrar que a vítima somos nós e não quem nos fez e ainda nos faz mal. O livro fala sobre encontrar a luz no fim do túnel e a maneira de transformar a dor em poder. Este é o meu propósito: ajudar as pessoas a encontrarem sua própria esperança, mesmo com as cicatrizes que adquirimos ao longo da vida”.

As vendas do livro Além das Cicatrizes começam no dia 23 de novembro. O evento de lançamento da obra acontece em Belo Horizonte, também no dia 23, sábado que antecede o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

Serviço
Lançamento do livro Além das Cicatrizes
Data: 23 de novembro de 2024
Vendas pelo site da Editora Bonilaure
Site: Loja Editora Bonilaure

 

 

Jourdan Amóra é o convidado do Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense

 

Jourdan Amora, um dos jornalistas mais respeitados no Estado do Rio de Janeiro e no País, fala de sua história profissional no dia 29 de maio, às 17h, no Solar do Jambeiro, Rua Presidente Domiciano, 195, Ingá. Ele é convidado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, que realiza o Fórum da Memória do Jornalismo Fluminense. Atualmente, é Diretor do Jornal A Tribuna e do Jornal de Icaraí.
Trabalhou, entre outros, no Jornal Última Hora . Por sua independência, profissionalismo, Jourdan, assim como o Jornal, Tribuna, foi perseguido pela Ditadura Militar.
Além de jornalista, um grande empreendedor que criou o Museu da Imprensa, a Associação Brasileira dos Jornais do Interior e Associação dos Jornais do Interior do Estado do Rio de Janeiro.