A precisão de um exame toxicológico, análise que identifica a presença de substâncias psicoativas, as drogas, no organismo, é fundamental para definir diagnósticos. Foi o resultado do exame toxicológico que revelou, por exemplo, quais eram as substâncias presentes no corpo da cantora Paulinha Abelha, vocalista da banda Calcinha Preta, que morreu em 23 de fevereiro. O toxicológico de Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que morreu em 25 de março, detectou mais de 10 substâncias no organismo do músico. Referência em análises laboratoriais nas áreas de Toxicologia, Biologia Molecular, Hematologia, Bioquímica e Imunologia, o Laboratório Contraprova, localizado no Fonseca, em Niterói, atende aos mais elevados requisitos de qualidade.
“A toxicologia atende a muitos nichos específicos: motoristas das categorias C, D e E (caminhões, ônibus, vans) precisam fazer o exame a cada dois anos e meio. Empresas que contratam motoristas precisam fazer o exame na admissão, no periódico e na demissão. Concursos públicos, nas áreas policial e militar, clínicas de reabilitação (para acompanhamento de abstinência) e também empresas diversas que implementam programas de prevenção ao uso de drogas”, explica o farmacêutico Fábio Alonso, CEO do Contraprova.
São muitas as demandas, mas uma em especial aumentou no último ano. Com a aprovação do novo Código Brasileiro de Trânsito, em maio de 2021, foi definido um prazo para os motoristas de categoria C, D e E atualizarem o exame toxicológico. Estima-se que quase 3 milhões de motoristas estejam em situação irregular. “O motorista terá uma multa pesada, de R$1.467,35, além de ter o direito de dirigir suspenso por três meses. Um problema, já que o trabalhador depende da direção para sustentar sua família. É uma obrigação individual do motorista, que, na hora de renovar a carteira, se não estiver em dia com o exame toxicológico, receberá a multa de balcão e ficará três meses impedido de dirigir”, ressalta Fábio Alonso.
Referência em testagem para Covid-19
O Contraprova viveu um boom durante a pandemia e tornou-se dos maiores centros de testagem para covid-19, realizando cerca de um milhão de exames em 2021. Para empresas, pessoas físicas, órgãos públicos, em eventos, como recentemente o ‘LFA 126’ (Legacy Fighting Alliance), que aconteceu em março no Rio, em que o Laboratório realizou a testagem dos participantes.
Toda essa demanda e busca por testes e diagnósticos fez com que a empresa tivesse uma grande expansão, saindo de uma área de 400 m² para uma de 3 mil. São 3500 postos credenciados em todo o Brasil e o Contraprova segue redimensionando a estrutura, credenciando laboratórios parceiros para ampliar a capacidade de atendimento, mantendo a excelência.
Há 12 anos no mercado, o Contraprova também é pioneiro, já que foi o primeiro laboratório brasileiro a desenvolver metodologia própria para oferecer exame antidrogas em cabelos e pelos. Essa metodologia permite detectar se a pessoa fez uso de droga um ano antes da coleta, por meio da análise do cabelo. “O cabelo guarda informações sobre o comportamento passado daquela pessoa. É uma análise química. Usamos máquinas de última geração. São as mesmas utilizadas nos testes de dopagem dos atletas dos esportes olímpicos. Chamamos essa análise de cabelos e pelos de janela de larga detecção, por conta desse lastro de tempo de até um ano para detecção”, explica o CEO Fábio Alonso.
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