O inverno chegou no dia 21 de junho e parece que, desta vez, de mansinho, em pleno isolamento social, quando as pessoas estão mais em casa e têm a possibilidade de se cuidar melhor. Além de temperaturas mais baixas, a estação provoca a redução da umidade do ar e concentração de poluentes e alérgenos.
Para ficar mais atento aos hábitos neste momento, Pedro Paulo Corrêa Santana, professor de enfermagem da Anhanguera de Niterói, dá dicas de preservação da saúde: “a melhor maneira de combater doenças típicas do inverno é a prevenção. O tratamento, muitas vezes, pode ser simples, porém o contágio é rápido, então se prevenir-se é a melhor forma de enfrentar a estação com tranqüilidade” – explica.
Como algumas doenças características do período começam a aparecer, leia-se gripes, resfriados, bronquites, amidalites, pneumonias, rinites alérgicas, entre outras, alerta sobre como fortalecer a imunidade. Lavar as mãos é essencial, especialmente em tempos de pandemia. Com gripes e resfriados, é a mesma coisa – a higienização é recomendada, especialmente após tossir e espirrar.
Outro ponto importante é manter-se hidratado, pois segundo Pedro Paulo, a baixa umidade do ar pode provocar o ressecamento das vias aéreas, trazendo doenças. Uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas ajudam a fortalecer o sistema imunológico. As vitaminas, sobretudo a “C”, são indicadas. Frutas como limão, laranja e acerola também previnem males e sopas, caldos e chás podem auxiliar a se manter a temperatura do corpo adequada. Banho de sol é importante, bem como a reposição de Vitamina “D”.
Já no caso de idosos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – SBGG – um dos principais riscos é a hipotermia, além da ausência de movimentação, infecções e dores crônicas, como artrite e artrose. E, para este especialista em Enfermagem Gerontológica, é preciso adotar cuidados: “A terceira idade faz parte do grupo de risco, portanto, é importante estar com a vacina da gripe e a antipneumocócica em dia para evitar doenças infecciosas”, pontua.
Em caso de hipotermia, o primeiro passo é mudar o idoso de local e trocar as roupas molhadas. Envolver a vítima em mantas e agasalhos para aquecê-la enquanto chama a emergência. Se o idoso estiver consciente, é indicado que ele ingira bebidas quentes, como chá. “A hipotermia acontece quando a temperatura basal fica abaixo dos 35º C e o corpo não consegue gerar calor. Os sintomas clássicos são calafrios, pele fria e pálida, pulsação lenta, dificuldade na respiração e lentidão dos movimentos”, alerta o professor da Anhanguera Niterói.
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Muito bom! Prevenção é tudo! O professor deu orientações eficazes e que todos podemos seguir.
FICAMOS FELIZES COM A SUA MENSAGEM!!! QUE BOM QUE ACHOU AS DICAS BOAS!!! ABS!