Média de oferta de emprego em Maricá no mês de junho é superior à do país

As bem sucedidas iniciativas de suporte econômico contra a pandemia, implementadas pela Prefeitura como o Programa de Amparo ao Emprego (PAE), o Programa de Amparo ao Trabalhador (PAT) e o microcrédito Fomenta Maricá, além do programa Renda Básica de Cidadania (RBC) – continuam trazendo bons reflexos na oferta de emprego na cidade.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado em junho pelo Ministério da Economia, o saldo entre admissões e desligamentos no município foi de 11,82% no primeiro semestre, com uma variação média mensal relativa muito superior aos números do próprio país, da Região Sudeste e do Estado do Rio de Janeiro, que registraram 3,90%, 3,80% e 2,04%, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação relativa de Maricá foi de 17,63% contra 4,07% do Estado do Rio, 7,07% na Região Sudeste e 7,67% no país.

”O destaque de Maricá na geração de empregos é reflexo de todos os programas econômicos existentes na cidade. Geramos demanda adicional através do RBC, incluímos os informais no PAT e dialogamos com o setor produtivo no PAE e com os créditos do Fomenta”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Comércio, Indústria, Petróleo e Portos, Igor Sardinha.

Vale ressaltar que o mês de maio foi o melhor mês da série histórica nos últimos anos, mesmo sendo marcado pela reabertura das atividades. Já o mês de junho marcou a continuidade das políticas econômicas de transferência de renda e de fomento às empresas com o pagamento dos benefícios ampliados do RBC, além do PAT e PAE. No caso do Fomenta Maricá, a iniciativa já bateu mil contratos assinados e continua crescendo.

Comparando a realidade dos municípios vizinhos, nos primeiros seis meses e nos últimos 12, Maricá obtém uma variação relativa com resultados duas vezes maior do que a média brasileira e a Região Sudeste, quatro vezes maior do que a média do Estado do Rio de Janeiro, dos municípios de Niterói e Itaboraí e seis vezes maior do que São Gonçalo.

Comprovando o dado revelado pelo Caged está o cartório localizado no centro da cidade, que nos últimos meses contratou oito funcionários, como relatou o responsável pelo estabelecimento, Marcelo Bittencourt, de 51 anos.

“O crescimento do cartório foi absurdamente maior do que esperávamos. Antes da pandemia fazíamos em torno de 120 escrituras por mês. Durante a pandemia chegamos a fazer 230. Acredito que as oito pessoas que contratamos ainda seja pouco para dar conta de tanta demanda que temos”, revelou.

Um dos contratos foi feito com o engenheiro de computação, Carlos Alberto Pinheiro Júnior, de 25 anos. “Vim para aprender sobre cartório e aplicar os conhecimentos em computação”, disse o recém-contratado que tem planos para o futuro. “Moro com meus pais, mas pretendo juntar dinheiro para um dia sair de casa e morar sozinho”, contou.


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