Fraque de Aldo Baldin será usado em exibição especial em pré-estreia do documentário sobre vida e obra do tenor no CCBB Rio do Janeiro

 

 

 

 

Reconhecido internacionalmente, o cantor lírico gravou mais de 100 discos e o fraque original usado por ele caiu como uma luva no cineasta Yves Goulart

Yves Goulart e Aldo Baldin com o fraque 

Fotos: Acervo pessoal

Em 1º de janeiro de 2025, Aldo Baldin (1945-1994), um dos maiores cantores líricos brasileiros de carreira internacional, faria 80 anos. E para o primeiro semestre do ano que vem, sua história será exibida nas telas de cinema com distribuição da Bretz Filmes. Mas, antes, o filme “Aldo Baldin – uma vida pela música” faz pré-estreias em festivais mundo afora e também no Brasil: será no dia 19 de dezembro, no Cinema I do CCBB, com apoio cultural da Cinemateca do MAM no CCBB – Rio, em uma exibição especial. Tão especial que o cineasta Yves Goulart vai vestir o fraque original dos anos 90 usado pelo tenor em importantes recitais por onde se apresentava.

Foram 14 anos pesquisando a vida e a obra do cantor de Urussanga, SC, mesma cidade natal de Yves. Durante esta trajetória, o também repórter cinematográfico chegou até a viúva do artista, Irene Flesch Baldin, na Alemanha, que cedeu o fraque para que Yves pudesse usá-lo em ocasiões especiais. A roupa caiu como uma luva, tanto no corpo do realizador quanto para uma homenagem. “Para mim, foi uma simbologia como se eu tivesse pedido autorização para a memória dele, para a espiritualidade dele, para que eu pudesse começar a fazer esse filme. Hoje eu uso o fraque como uma maneira de ele estar presente, como uma maneira de simbolizar esses 30 anos de morte dele”, diz o diretor do documentário.

O filme apresenta ao público um expoente da música, cuja importante trajetória artística ainda não tinha sido contada na tela grande. O diretor dá a chance para a plateia conhecer Aldo Baldin, protagonista de uma história de vida. A lista dos entrevistados faz jus à grandiosidade de Baldin

O cineasta Yves Goulart ao lado do maestro Isaac Karabtchevsky – (foto acervo pessoal)

Foram entrevistados, desde familiares até o primeiro professor de gaita do tenor, além de regentes como Isaac Karabtchevsky (que estará na Première no Rio de Janeiro), pianistas como Lilian Barretto e Fany Solter compositores como Edino Krieger, cantores como Maria Lucia Godoy e Fernando Portari e a sua primeira professora de canto no Rio, Eliane Sampaio. Dos estrangeiros, os regentes Sir Neville Marriner (que disse dele: “Baldin tinha uma voz rara. A qualidade do seu som era impecável”) e Helmut Rilling, entre outros. Ah, lembrando que além dos convidados, a sessão de cinema no CCBB Rio, que acontecerá às 18h, será gratuita e aberta ao público.

https://www.alerj.rj.gov.br/

 

 

 

 

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