Grupo de empreendedoras formado na cidade de Niterói fomentou, em meio à pandemia, o empreededorismo no geral através da cooperação e na união para driblar os desafios
A pandemia foi um momento implacável para os negócios em 2020 e as mulheres estão entre as mais afetadas. Estima-se que cerca de 52% das empreendedoras tiveram que fechar suas empresas, seja temporariamente ou mesmo de vez. Apesar disso, elas também foram as que agiram melhor para se restabelecer dentro do chamado novo normal. Nos últimos tempos vimos um estímulo ao empreendedorismo feminino e à presença das mulheres em posições de liderança no mercado de trabalho.
Melhorias nesse cenário combinadas com indicadores sociais deixam claro: o empreendedorismo feminino é uma das chaves para que cada vez mais mulheres decidam sua própria história e desenvolvam carreiras sustentáveis, inspirando e ajudando outras a também potencializarem suas rendas.
No nosso grupo Somos Empreendedoras trabalhamos firmes ao longo da Pandemia falando sobre adaptação. Para sobreviver a esse momento de crise todas precisamos achar novos caminhos. A força do grupo foi um diferencial. Fizemos mais de 20 Lives com conteúdo e histórias inspiradoras, contamos os cases das empreendedoras nas redes sociais, elaboramos campanhas solidárias com o apoio de empreendedoras do grupo e onde tivemos a chance de divulgar seus negócios nas redes sociais e nos artigos publicados.
Todos os negócios brasileiros foram afetados pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Apesar disso, a forma com que cada empresa lidou com a crise foi diferente. Analisando pequenos negócios fundados por homens e mulheres, uma pesquisa do Sebrae com a Fundação Getulio Vargas (FGV), feita entre os dias 27 e 31 de agosto, mostra que as empreendedoras foram mais ágeis na hora de implementar inovações a seus negócios.
Lançamos, em julho, a campanha Somos Solidárias – que foi um sucesso. Ao cumprir a meta de R$ 3.000,00, apoiamos os profissionais de saúde, contemplados com 400 jalecos em TNT, e, de quebra, incentivamos uma empreendedora no seu processo de reinvenção, contratando-a para confeccionar essas peças: Angélica Medeiros é uma empresária do ramo de confecção desde 2016, que, em função da pandemia, teve que dar um novo rumo aos seus negócios. Em fevereiro deste ano, ela se viu sozinha na gestão da empresa, com a saída da sócia. No auge de seus 40 anos e pós-graduada em Marketing, Angélica decidiu que não iria desistir no meio do caminho, mas não imaginava o que estava por vir: o surto de Covid-19 e a retração do mercado.
Com a produção estagnada e funcionários em risco de perder o emprego, Angélica começou a estudar uma saída estratégica. Foi quando, durante uma Live, despertou para a possibilidade de ajudar as clientes, fosse com um conserto de roupa ou confecção de alguma peça piloto. Inicialmente, os pedidos foram para máscaras de proteção. Até que uma dentista a procurou com outra demanda: produzir produtos de proteção descartáveis. “Vi nisso uma oportunidade de mercado e mergulhei de cabeça, investindo na compra de matéria-prima. E foi um sucesso”, explicou. Em junho, surgiu a encomenda dos 400 jalecos do Somos.
Sobre as autoras
Grupo de empreendedoras formado na cidade de Niterói, visando fomentar os seus negócios, tal qual o empreededorismo no geral através da cooperação e na união para driblar os desafios.
Helga Vianna – Consultora de marketing. Principais clientes: Revista CARAS, Sound Club App
Letícia Torzecki – Proprietária Ri Happy Icaraí,Ri Happy Icaraí, Ri Happy Itaborai e Loja Valisere Niterói – Icaraí
Thais Garcia – Proprietária Gráfica Printmill
Queila Moraes – Fundadora SÍMER para Micropigmentadores, mentora estratégica de micropigmentadores
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