Alzheimer pode apresentar sinais 20 anos antes

 

https://consultas.colab.re/leiurbanismo

 

Especialista explica formas de prevenção e tratamento
 para diminuir o avanço da doença
O Alzheimer  é a causa de quase 60% dos casos de demência. Em 2019, eram 2 milhões de pessoas com o problema no Brasil e 55 milhões no mundo. Número que deve chegar a 78 milhões em 2030. Segundo o World Alzheimer Report, 75% das pessoas com demências não estão sendo diagnosticadas pelo medo do resultado dos exames e pelo estigma da doença. Além disso, de acordo com pesquisas da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, a doença começa a dar sinais 20 anos antes do diagnóstico.
A clínica geral e geriatra, Márcia Umbelino, ressalta: “Um diagnóstico precoce muda a vida do paciente, além da vida de seus familiares e amigos, e atualmente há muita informação e suporte disponíveis, portanto, ninguém precisa enfrentar o Alzheimer ou qualquer outra demência sozinho. Os sinais da doença e os déficits cognitivos que a antecedem precisam ser identificados antes do tratamento, o mais cedo possível para que a doença possa ser controlada. Entre eles estão problemas na memória, pensamento e comportamento. Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de progresso é variável conforme a pessoa, no entanto, os portadores costumam viver em média até oito anos”.
 A geriatra explica que sintomas como: problemas para completar tarefas que antes eram fáceis, dificuldades para a resolução de situações, mudanças no humor ou personalidade, isolamento social, piora na comunicação, tanto escrita como falada, confusão sobre locais, pessoas e eventos, e alterações visuais como, por exemplo, obstáculos para entender imagens,  são sinais que se encontram em pessoas com Alzheimer, ou com princípio da doença.
“O risco de demência é maior em mulheres do que em homens, e a queda do estrogênio, hormônio que tem funções neurológicas, na menopausa é um dos possíveis fatores que aceleram o desenvolvimento da doença. Mulheres que fizeram reposição podem apresentar melhor memória e função cognitiva, por exemplo. O Alzheimer provoca problemas na memória, assim como de pensamento e comportamento. Os sintomas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro, e os portadores costumam viver em média até oito anos”, alerta a médica.
“Apesar de não haver tratamentos que impeçam o progresso da doença, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. Esses medicamentos funcionam aumentando os neurotransmissores no cérebro. É uma época para se atualizar sobre dados e formas de prevenção e tratamento. A adoção de técnicas como a soroterapia,  podem melhorar a vida das pacientes”, recomenda Márcia.
Márcia ressalta ainda que existem os fatores neuroprotetores que protegem o cérebro de diversas doenças neurodegenerativas, são eles:
  • Praticar exercícios: Ajuda na produção de serotonina e endorfina, hormônios responsáveis pela sensação de bem estar e vitalidade. Além disso, estudos mostram que aumenta a área do hipocampo, área complexa do cérebro que possui papel fundamental na memória e aprendizagem.
  • Regular o sono: O repouso adequado é essencial para repor os tecidos e formar novos neurônios.
  • Ter vida social: Interagir com outras pessoas gera estímulos necessários à comunicação, à análise e à geração de memórias.
  • Estimular o cérebro : Através da aprendizagem de novas atividades, línguas, pintura, música, etc… Tudo isso mantém o indivíduo ativo e cria novas ligações neuronais.
  •  Gerir o estresse: Ter os hormônios regulados e saber lidar melhor com situações de estresse são formas do organismo não produzir cortisol, substância inflamatória para o corpo.
  • Controlar doenças: Diabetes e hipertensão são as principais causas de demências, por isso o controle delas é essencial .
  • Se hidratar: Beber a quantidade de água ideal para o seu organismo,  mantém os neurónios no seu funcionamento.
A soroterapia e o implante de chip são aliados no tratamento. Segundo a especialista, com essas técnicas é possível receber as medicações de forma mais eficaz, uma vez por semana, diminuindo a quantidade de comprimidos que se ingere diariamente e evitando a perda no estômago.

“A soroterapia pode melhorar a qualidade de vida do paciente que não responde mais às medicações tradicionais. É possível melhorar muito os sintomas. Quando ingerimos essas substâncias de forma oral, é comum que nosso corpo não as absorva completamente. Portanto, a inovação na soroterapia é justamente sua forma de aplicação e a garantia de que o corpo irá absorver todos os componentes de forma mais satisfatória”, conclui a especialista.


Descubra mais sobre Gabriela Nasser

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *