Nomes de destaque mundial integram painel na Conferência do Clima, no Egito
O Governo do Rio marcou presença em mais um importante debate sobre água na Conferência do Clima da ONU, em Sharm el-Sheik, no Egito. Nesta terça-feira (15/11), no plenário Osiris, no Pavilhão das Salas de Conferência, a Cedae apresentou o trabalho de captação subterrânea nos poços em que atua, em todo o estado do Rio de Janeiro, para complementação dos sistemas de tratamento de água da superfície.
Engenheira ambiental especialista em recursos hídricos da Cedae e diretora-geral do Comitê Guandu, Mayná Morais integrou o painel “Águas subterrâneas – Soluções contra as mudanças climáticas” ao lado de nomes de destaque mundial no tema: Florika Fink-Hooijer (diretora-geral de Ambiente da Comissão Europeia); Serigne Mbaye Thiam (ministro de Água e Saneamento do Senegal), Barbara Pompili (ex-ministra de Transição Ecológica da França e diretora-geral da Iniciativa de Governança de Água da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico); Abdelkader Dodo (coordenador do Departamento de Águas das regiões do Saara e Sael, na África); Vaibhav Chaturvedi (conselheiro de Energia e Ambiente da Índia); Elodie Giuglaris (engenheira hidrogeóloga do Comitê Francês de Hidrogeologia; Jehanne Fabre (diretora de Água e Sustentabilidade da Danone); além da mediadora do debate, a francesa Marie-Laure Vercambre, diretora-geral da Parceria Francesa para a Água.
– A Cedae utiliza poços que não sofrem intrusão salina e, assim, garante a qualidade da água – explicou a engenheira, que também destacou o trabalho de combate à geosmina com tecnologia de ponta e o programa Replantando Vida, maior empregador de mão de obra apenada do Brasil, que atua no replantio da Mata Atlântica e na ressocialização de presos. – Estamos totalmente comprometidos com os princípios ESG (sigla em inglês para Ambiental, Social e de Governança) na Companhia.
Barbara Pompili enfatizou a importância do debate para o futuro da água no planeta.
– As águas subterrâneas estão no centro do debate mundial atualmente. Precisamos transformar o invisível em visível para a população – destacou Pompili.

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