Daniel Hollanda: de estagiário a chef executivo do Restaurante Olimpo – uma história de trabalho e sucesso.

 

Ele nasceu no Rio, mas veio para Niterói com cerca de 2 anos. Daniel Hollanda, chef executivo e sócio do Restaurante Olimpo, revela fatos curiosos e os bastidores desta casa, que tem projeto de Oscar Niemeyer, onde ingressou em 2008, como estagiário na cozinha e, em seguida, recebeu o convite para se tornar um dos donos. “Nestes 12 anos de casa passei a conhecer cada pedacinho do restaurante”, diz o chef e empresário.

Sempre gostou de cozinha. Quando era bem jovem observava avós e o pai, Cláudio Hollanda, que cozinhava para a família. Não fazia por menos, estava sempre provando e atento ao preparo das receitas. Cursou economia por um breve momento, mas é formado em Gastronomia, pela Universidade Estácio de Sá. Desde então, entrou para o ramo, tendo carreira que vai do menor posto, de estagiário, ao maior, de chef executivo. Admira chefs internacionais. No Brasil, Alex Atalla, Helena Rizzo, Felipe Bronze. Internacionais, Massimo Bottura, Gordon Ramsay, Michel Bras, entre outras feras.

Daniel nos contou que um fato marcante de sua vida de chef foi, na verdade, relacionado ao desafio profissional de elaborar e agradar, pois tinha uma relação enorme com o que criava. Num dado momento, percebeu que o prato que tinha como objeto do seu sonho autoral, nem sempre era comercial e tinha saída. Maturidade que procura passar para os novos estagiários, muitos vindos na UniLaSalle e IGA Niterói. E é categórico em dizer: “Marcante na vida de chef são as horas de trabalho e a responsabilidade, que não têm nada a ver com o que a TV mostra. Pois na cozinha se queima, se corta, se cansa”, revela o doublé de empresário, completando que a satisfação dos clientes é marcante.

Em relação à inspiração, deixa fluir naturalmente. Pesquisa, vê fotos,  vídeos e daí começa uma receita diferente, ou um processo. “No Olimpo, o cardápio tem gastronomia internacional, inspirada em várias gastronomias de outros países; é contemporânea”, revela o chef executivo, que também enfatiza que dá sempre um toque pessoal. Entre os destaques, relata que o prato de Pirarucu, que aprimorou junto com a equipe. Também oferecem magret de pato, tornedor com trufas e cordeiro – criados, elaborados e aprimorados para entrar no cardápio. De tempos em tempos, trocam as opções. Completa “Sempre gosto de dar um toque pessoal meu. Tem a criação e a gente aprimora junto com a equipe. Quando a gente divide, fica melhor”, conta Daniel.

Na quarentena não pararam. Implementaram um delivery, que acabou se tornando atividade principal. “Enquanto muitos estavam em casa , estávamos trabalhando. Criamos uma marca de pizza com fermentação natural e entregamos pelo IFood. É uma outra marca. Transformamos a sala de massa numa pequena pizzaria. Esta pizza leva três dias para concluir a fermentação na geladeira e dois dias de maturação. Estamos agradando as pessoas de outra forma”, relata Hollanda.

No novo normal, o Restaurante Olimpo vai seguir todas as regras sanitárias, triplicando os cuidados com higiene. Distanciando as mesas, retirando o guardanapo de pano e a toalha. “Os clientes aos poucos estão perdendo o medo, vendo que o restaurante é seguro”, observa Daniel. Também fizeram limpeza dos ares condicionados, instalaram dispensers de álcool gel, fizeram sanitização de todo ambiente, além da limpeza da exaustão. Tudo pronto para servir o público com primor e dedicação.

 

Restaurante Olimpo – uma oportunidade de desfrutar bons momentos num salão projetado por Oscar Niemeyer.

 


Descubra mais sobre Gabriela Nasser

Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *