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A violência doméstica é uma realidade alarmante no Brasil. Segundo dados de 2022, a cada sete minutos, uma mulher é vítima de violência doméstica no país. Além disso, mais de 70% da população feminina brasileira sofrerá algum tipo de violência ao longo da vida. Em 2021, um estudo revelou que 86% das mulheres brasileiras acreditavam que a violência contra as mulheres havia aumentado no último ano.
“A violência doméstica é um assunto real e necessário de ser abordado. Nosso objetivo é promover a ressignificação, mostrando que é possível recomeçar, retomar o amor próprio e que praticar a autocompaixão é fundamental para isso”, diz a Dra Gláucia
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Conheça a Dra. Gláucia Araújo
Dra. Glaucia Araújo é uma mulher negra, periférica e vítima de violência doméstica em seu primeiro casamento. Teve que fugir para preservar a própria vida e a do filho. Hoje, ela é advogada, assistente social e ex-conselheira tutelar. Pela primeira vez, Dra. Glaucia está se lançando como pré-candidata a vereadora no município do Rio de Janeiro, trazendo uma longa história em defesa das mulheres empreendedoras e vítimas de violência doméstica.
Juntamente com a jornalista Ana Beatriz Oliveira, Dra. Glaucia lidera o Projeto Elas Plenas, que tem a missão inspiradora de ajudar mulheres a fortalecerem sua identidade e viverem a plenitude em todas as áreas de suas vidas. “Será maravilhoso compartilhar experiências, aprendizados e conquistas com cada uma de vocês. Juntas, vamos construir um espaço de apoio, crescimento e empoderamento”, afirma Dra. Glaucia.
” Nosso objetivo é promover a ressignificação, mostrando que é possível recomeçar, retomar o amor próprio e que praticar a autocompaixão é fundamental para isso”, diz Ana Beatriz Oliveira.
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Dra. Glaucia é uma defensora fervorosa das famílias atípicas e advoga por políticas públicas efetivas para o tratamento de autistas e pessoas com deficiência (PCD’s), incluindo o cuidado com aqueles que cuidam dessas pessoas. Recentemente, ela advogou para uma jovem mãe atípica de 30 anos, cuja identidade precisa ser mantida em sigilo. A mulher sofreu violência doméstica e uma tentativa de envenenamento por parte do ex-marido, que também tentou contra a vida do filho do casal, hoje com 9 anos. A mãe e o filho mudam de endereço mensalmente devido a constantes ameaças de morte via telefone. O processo segue na justiça criminal.
Ela continua a lutar incansavelmente por justiça e ressignificação para todas as vítimas de violência doméstica, utilizando sua própria história de superação como inspiração e força para tantas outras mulheres que buscam recomeçar. Sua candidatura a vereadora é um passo importante para levar adiante suas causas e promover mudanças significativas na sociedade.
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