A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Reconhecimento Fotográfico, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), vai ouvir a jurista Juliana Sanches, que atua na defesa de pessoas vítimas de acusações judiciais por erro na identificação facial. O intuito da Comissão é conhecer mais detalhes de como ocorrem essas prisões e as instâncias envolvidas. A reunião acontece nesta quinta-feira (21/09), às 13h, na sala 1808, do Edifício Lúcio Costa, sede do Parlamento fluminense, e será transmitida, ao vivo, pela TV Alerj.
Para a presidente do colegiado, deputada Renata Souza (PSol), a oitiva deve apontar a origem de erros já ocorridos. “Nesta audiência, vamos poder ouvir quem tem lidado diretamente no front da defesa de jovens que foram presos de forma injusta em função de graves erros nos procedimentos de reconhecimento fotográfico. Teremos acesso a mais informações sobre esses processos, o que vai nos permitir avançar na identificação das raízes dessas falhas e das medidas necessárias para que não se repitam”, disse a parlamentar.
Juliana Sanches é coordenadora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM), instituição fundada após o massacre do Carandiru, em 1992, e que vem promovendo diálogos entre o Poder Público e sociedade civil organizada acerca do desenvolvimento e disseminação das ciências criminais.
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