Entre os temas abordados estão análise do lodo do fundo da Lagoa de Piratininga, sismologia e biotecnologia
“Esse é um passo importante no processo de despoluição das lagoas, inicialmente com Piratininga, tendo a possibilidade de levar para Itaipu também. Vale destacar a inovação no procedimento jurídico e administrativo denominado Encomenda Tecnológica, em que foi feito um chamamento público para que o maior número de técnicas alternativas para a redução da camada de lodo da Lagoa fossem apresentadas. Não existe uma bala de prata para se recuperar as lagoas, mas esse é um passo fundamental para avançarmos para resolver a questão do lodo. São três projetos diferentes que vão trabalhar em sinergia”, afirmou o prefeito Axel Grael.
Para o reitor da UFF, Antonio Claudio da Nóbrega, a realização dos estudos mostra a atuação contínua da Prefeitura na área ambiental, mesmo neste período onde a prioridade é o combate à Covid-19.
A coordenadora do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável), Dionê Marinho Castro, explica que sete empresas, incluindo empresas incubadas em universidades, apresentaram-se, durante o chamamento público, interessadas na realização dos experimentos com procedimentos tecnológicos alternativos. A seleção que resultou nas vencedoras a UFF, a Biotecam e a Sisnate foi avaliada pela Equipe Técnica do PRO Sustentável e mais uma Comissão Técnica constituída por três especialistas voluntários com alto nível de conhecimento sobre o assunto.
“Esse processo de seleção e as tecnologias apresentadas nos deixam muito animados com a possibilidade de identificar uma alternativa que, de fato, venha, futuramente, a ser utilizada para a redução do lodo da Lagoa de Piratininga, principalmente, o lodo orgânico, sem os impactos negativos de uma dragagem convencional. Esses estudos fazem parte do trabalho de despoluição das lagoas de Niterói. São um avanço no caminho que temos que trilhar para dar uma solução definitiva e sustentável para o sistema lagunar”, disse.
Também participaram da reunião o secretário de Obras, Vicente Temperini, o presidente da Fundação Euclides da Cunha, Alberto di Sábbato, professores e técnicos da UFF e especialistas das empresas, entre outras autoridades municipais.
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