Mais de 16 mil toneladas de lixo já foram recolhidas em rios, canais e galerias de Niterói em 2020

Seconser trabalha diariamente na retirada de materiais que provocam entupimento ou transbordamento de água pelas vias

A Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) trabalha dia e noite na retirada de materiais que vão parar em rios, canais e galerias da cidade. Só em 2020, já foram retiradas 16,5 mil toneladas de lixo, folhas e entulhos. Esses materiais que ficam nos dutos podem causar entupimentos e até o transbordamento de águas em vias públicas, nos dias de chuvas mais intensas. A Seconser faz um trabalho preventivo diário de limpeza, mas o lixo precisa do descarte correto para evitar transtornos maiores.

A secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, enfatiza que, desde 2013, as equipes recebem treinamento específico para trabalhar diuturnamente com limpeza de redes de galerias e na prevenção de enchentes de rios. Ela explica que, mesmo durante o período de pandemia, o trabalho continuou sendo realizado.

“Neste trabalho são retirados muitos resíduos da rede de águas pluviais. É fundamental que a população realize o descarte correto de materiais, não jogando lixo nas ruas, rios e canais, de forma a contribuir na potencialização deste tipo de serviço”, ressalta Dayse Monassa.

Entre os locais que receberam a limpeza neste ano estão: Canal da São José (Fonseca), Rio Icaraí (Icaraí), Rio Canoas (Badu), Canal de Várzea das Moças (Várzea das Moças), Rio Jacaré (Piratininga), Rio da Matapaca (Matapaca), Canal do Viçoso Jardim (Viçoso Jardim), Canal de São Francisco (São Francisco), Canal da Grota do Surucucu (São Francisco), Canal da Teixeira de Freitas (Fonseca), Rio Sapê (Santa Bárbara), Canal da Rua Leonor da Glória (Largo da Batalha), Canal da Riodades (Fonseca), Canal da Bonfim (Fonseca) e Rio Bomba (Barreto).

Para a realização do serviço de limpeza, a Subsecretaria de Rios e Canais da Seconser trabalha dia e noite utilizando, além da limpeza manual, maquinários específicos, que otimizam a realização do trabalho. É feita também a recuperação de caixas de ralo, drenagem, ramais, caixas de areia, poços de visita, canaletas, valas e galerias de águas pluviais, além da limpeza de caixas de contenção de materiais sólidos e barragens de sedimentação e de regularização de vazão, substituições de grelhas e tampões.

O trabalho realizado pela Secretaria de Conservação complementa a atuação da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que recolhe aproximadamente 13.300 toneladas de resíduos de coleta domiciliar, 3.100 toneladas de varrição, além de galhos, lodos e entulhos que chegam a 3.500 toneladas todos os meses.

“Nas limpezas feitas pela Seconser são retirados, principalmente, pequenos itens, como garrafas de água, copos plásticos e pacotes vazios de biscoito que, quando são jogados no chão, podem contribuir para o entupimento dos ralos durante as fortes chuvas. Sem contar os sacos de lixo que são colocados para recolhimento fora do horário da coleta”, afirma Dayse, que aproveita para reforçar o pedido para que a população colabore jogando lixo nos dispositivos apropriados instalados pela cidade e também cumprindo o horário de coleta realizado pela Clin.

Descarte correto – A Clin informa que faz coleta diariamente em Niterói. Em alguns bairros, a coleta é realizada de segunda a sábado, no horário da noite, em outros, acontece em dias intercalados. A Companhia também conta com nove ecopontos de recolhimento de recicláveis (óleo e materiais descartáveis como papel, pilhas, garrafas, vidros e latas) e recolhimento porta a porta (necessita de cadastro direto com a Clin). Em São Francisco e Charitas, a coleta seletiva é realizada às terças, quintas e sábados. Além disso, Niterói tem mais de duas mil papeleiras espalhadas por toda a cidade. A Clin começou, há poucos meses, a instalação de contenedores semienterrados com separação de resíduos em pontos estratégicos de algumas comunidades da cidade.

Foto: A foto é do Canal de São Francisco (Av. Ary Parreiras). A da Luciana foram de 2019 (sem pandemia, por isso a equipe está sem máscara) e as do Douglas de 2020 (após as fortes chuvas desta terça-feira, dia 8 de dezembro).

 


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